Foi com rosas vermelhas, além de um cartão com poema e uma faixa comemorativa, que as mulheres foram homenageadas neste Oito de Março, Dia Internacional da Mulher, no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). A iniciativa foi do Grupo Mais – Mulheres Atuantes em Instituições Sociais, do HGRS, com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (SindSaúde) e Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia.

“Hoje se homenageia a mulher no mundo todo, e a nossa unidade, com seu contingente na maioria formado por mulheres, não deixaria de marcar a passagem dessa data”, explica a funcionária do setor de Educação Permanente e integrante do Grupo Mais HGRS, Maria Celeste Rosário. “O gênero feminino está liderando na administração, mostrando competência, dinamismo e sensibilidade”, complementa Mônica Brandão, também integrante do grupo, que trabalha no setor de Lavanderia.

A diretora do HGRS, Delvone Almeida, parabenizou todas as funcionárias, “especialmente aquelas que conseguem conciliar os papeis de mãe, esposa, amiga e companheira e se dedicar ao seu trabalho com dignidade e compromisso, uma tarefa ainda mais desafiadora para aquelas que desempenham funções com menor remuneração”. Por determinação da Diretoria, o Serviço de Nutrição e a empresa responsável pela alimentação do HGRS distribuíram, na sobremesa, bombons de chocolate com embalagem e cartão parabenizando as mulheres.

Para a presidente do SindSaúde, Inalba Fontenelle, a ida aos hospitais e à Secretaria da Saúde para levar uma homenagem às mulheres foi uma ação planejada pela nova gestão da entidade, que retoma a direção feminina, pelo reconhecimento do grande número de mulheres na área da saúde, dentro de uma campanha de valorização da mulher trabalhadora. “Com todas as debilidades em termos salariais, nas condições de trabalho e no acesso às políticas sociais, a mulher compõe, cada vez em maior número, o mundo do trabalho”.

Como homenagem concreta, o SindSaúde encomendou, a um órgão de pesquisa, um estudo sobre a mulher trabalhadora na área de Saúde, colhendo dados como perfil, cor, idade e outras características. “O levantamento estatístico vai mostrar quem somos, onde estamos e nos ajudar a organizar as lutas em prol dessa mulher. Temos avaliado a relação das atividades desempenhadas com o adoecimento, não só as doenças ocupacionais, mas aquelas causadas pelo estresse, pela carga emocional que é a área de saúde”, observou a sindicalista.