Estabelecer um intercâmbio entre as universidades húngaras e baianas, por meio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, a partir do programa do governo federal Ciência sem Fronteiras. Esse foi o objetivo da visita feita ao secretário Osvaldo Barreto, nesta quinta-feira (19), pelo embaixador da Hungria, Csaba Szíjjártó, e a primeira secretária do Escritório Comercial e Consular da Embaixada da Hungria em São Paulo, Zsuzsanna László, acompanhados da coordenadora de Ações Internacionais da Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais (Serinter), Rita Carvalho.

A proposta, de acordo com o embaixador, é construir uma política cultural e educacional para beneficiar estudantes e professores. O programa Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia por meio do intercâmbio com países estrangeiros. A iniciativa é resultado do esforço conjunto dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, por intermédio de suas respectivas instituições de fomento – o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Cursos em inglês 

“A Bahia tem em torno de 60 mil estudantes matriculados nas nossas quatro universidades estaduais. É com imenso prazer que estamos abertos para essa articulação de intercâmbio, por meio da Coordenação de Desenvolvimento de Ensino Superior (Codes)”, afirmou o secretário. Ele disse que o programa Ciência sem Fronteiras poderá ser um meio para se realizar o intercâmbio entre os dois países.

O embaixador da Hungria, Csaba Szíjjártó, entregou ao secretário material informativo para divulgar nas universidades baianas sobre cursos em inglês nas áreas de tecnologia, medicina e agricultura que possam vir a interessar estudantes e professores. “Esperamos que, a partir desse primeiro contato, possamos realizar algo de concreto com as universidades baianas”, disse o embaixador. Um grupo ligado à universidade húngara fará contato com as universidades do Estado para estreitar o laço e viabilizar o intercâmbio proposto.