Os secretários de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, e da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Eduardo Salles, iniciaram nesta terça-feira (17) as rodadas de discussões das reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que está acampado na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Salvador.

De acordo com Salles, o objetivo do governo é estruturar as cadeias produtivas, observando-se o perfil e vocação de cada região, para que haja produção nos assentamentos. As negociações continuam ao longo dessa semana.

A pauta de reivindicações apresentada pelo líder do movimento, Márcio Mattos, está dividida nos eixos terra/reforma agrária, produção e comercialização, infraestrutura e mecanização agrícola, assistência técnica e extensão rural, e educação e capacitação.

Participaram também da primeira reunião lideranças regionais do MST e representantes da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e Superintendência de Agricultura Familiar da Seagri.

A primeira rodada de negociações aconteceu no Centro de Treinamento da EBDA, onde os líderes do MST tiveram também a oportunidade de participar de um encontro com coordenadores regionais da empresa e técnicos que prestam o serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates), indicando pontos positivos e negativos do serviço nos assentamentos.