Os jogos olímpicos serão realizados em 2016, no Rio de Janeiro, porém um conjunto de atividades já começa a ser realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nas principais capitais do país. Faltando 1.527 dias para o maior evento esportivo do mundo, teve início na manhã desta quinta-feira (31), no Sesc Piatã, em Salvador, a Semana Olímpica, que prossegue até este sábado (2) em diferentes pontos da cidade, com palestras e seminários.

O evento acontece pela primeira vez no estado e tem o apoio do Governo da Bahia, por meio da Superintendência de Desportos (Sudesb), vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre). Além de representantes do COB, o secretário Nilton Vasconcelos e o superintendente Raimundo Nonato ‘Bobô, também participaram da abertura.

Vasconcelos reiterou que a Bahia será sede do futebol durante os jogos e que, além de sediar parte das atividades, também pretende reforçar a atuação no Brasil na conquista de medalhas. “Estamos cada vez mais preocupados com o desempenho do Brasil em 2016. Queremos contribuir com a participação brasileira nos jogos olímpicos. Há uma necessidade de preparação, que passa pelos professores e por todos os envolvidos diretamente com a atividade olímpica, esportiva”.

Respeito e paz

No primeiro dia de atividades, uma platéia composta, na sua maioria, por dirigentes, técnicos e gestores esportivos, assistiu à palestra ‘Momento Histórico – Uma Reflexão sobre o Olimpismo’, proferida pela coordenadora de programas Educativos e Culturais do COB, Nira Lima. “Nossa ideia, aqui na Bahia, é dar um panorama do esporte, a história do movimento olímpico, desde a Grécia Antiga, quando o esporte era sinônimo de paz, falando sobre o respeito e os valores positivos que estão agregados à prática esportiva”, disse a palestrante.

Para a professora de educação física e técnica da seleção de vôlei no município de Camaçari, Sara Nascimento, “é um trabalho muito importante, pois trás para os educadores e técnicos de seleções novas ideias, boas informações sobre o esporte olímpico”.

Atualmente, os atletas baianos contam com dois programas estaduais de estímulo à prática esportiva. Com o Faz Atleta, os esportistas e federações recebem apoio da iniciativa privada por meio de dedução fiscal no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Programas

“O Faz Atleta, com R$ 3,3 milhões por ano, ajuda os atletas com bolsas, passagens, bancando seus treinadores. Também criamos o Bolsa Esporte, um programa mais novo, que contempla atletas de alto rendimento, mas também a iniciação esportiva, que chamamos de talento esportivo”, disse Raimundo Nonato”. Por meio do Bolsa Esporte, os atletas recebem o patrocínio diretamente do Governo do Estado, sendo atualmente contemplado 93 baianos. Conforme Nonato, ainda este ano um novo edital será lançado para contemplar cerca de 30 atletas.