População baiana vai contar com 164 academias de saúde

A Bahia teve 164 projetos aprovados pelo Ministério da Saúde para implantação de academias de saúde. Os projetos, distribuídos entre 151 municípios, integram o Programa Academia da Saúde, que visa contribuir para a promoção da saúde da população, a partir da implantação de pólos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer, além do estímulo a hábitos saudáveis de alimentação.

Segundo o secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, vários municípios têm demonstrado interesse nas academias, “o que mostra a importância do Programa e sua aceitação pelos municípios baianos". Lançado no ano passado pelo Ministério da Saúde, o Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer.

Em todo o Brasil, foram selecionados dois mil pólos, que serão instalados em 1.828 municípios. Na Bahia, conforme o diretor da Atenção Básica da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Ricardo Heinzelmann, os municípios que tiveram projetos aprovados já estão recebendo recursos do Ministério da Saúde e dando início à instalação das academias.

Heinzemalnn explica ainda que a implantação dos projetos está sendo feita com apoio técnico da Diretoria da Atenção Básica (DAB) da Sesab e que o funcionamento destes espaços será vinculado às equipes da Estratégia de Saúde de Família, a quem caberá, inclusive, identificar os usuários.

Sedentarismo

O secretário Jorge Solla avalia que a obesidade é um grave problema de saúde, que tem afetado não somente os adultos, mas também a população jovem. "É imprescindível a prioridade na adoção de práticas mais saudáveis de vida, na alimentação e na prática de exercícios. Somos cada dia mais sedentários, e precisamos mudar esse hábito".

O Ministério da Saúde define as Academias da Saúde como mais do que espaços públicos de lazer, e sim meios de acesso às práticas corporais pela maioria da população, com impacto direto na qualidade de vida e na saúde. A construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de enfermidades e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).