Lançamentos e autógrafos na feira de livros do projeto Ao Pé do Caboclo

A Feira Mensal de Livros do Campo Grande integra, neste mês, o projeto Ao Pé do Caboclo e ganha três dias de programação, que se encerra nesta quinta-feira (5). Além da comercialização de obras, lançamentos, performance poética, sessão de autógrafos, o público também conferiu até show musical, no primeiro dia de evento, com o grupo Chita Fina.
 
Entre os lançamentos, o livreto ‘Florilégio do Dois de Julho’, poemas de Castro Alves, com ilustração de Naara, e que tem distribuição gratuita durante a feira. Ela também assina as ilustrações da edição separata do conto ‘A Guerreira da Lapinha’, do escritor e jornalista Elieser César, publicado originalmente no livro ‘As baianas’, lançado em fevereiro deste ano e que agora ganha edição solo, em formato de bolso.

A história resgata a simbologia e importância da maior festa cívica da Bahia, por meio da personagem Quitéria, uma negra pobre e maltratada pela vida, xará da heroína histórica. Para Elieser César, o 2 de Julho tem uma simbologia especial, “e emprestar A Guerreira da Lapinha para essa edição de bolso especial é muito bom”. Já Naara afirma que “o conto é muito visual e se passa em locais de referência do desfile ao 2 de Julho, e às figuras da cidade”. Naara também ilustrou os livretos ‘Pesadelo’, ‘Florilégio do Dois de Julho’.

A iniciativa do projeto Ao Pé do Caboclo é da Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura (Secult), com o apoio da Fundação Gregório de Matos, como parte das comemorações da Independência do Brasil na Bahia.

Pirajá

O final da tarde desta quinta, quando os caboclos retornam ao bairro de Pirajá, será o cenário para o encerramento das atividades comemorativas à Independência da Bahia junto com a Feira Mensal de Livros, que também conclui suas atividades no projeto Ao Pé do Caboclo, retornando no 1º domingo de agosto. Na ocasião, a Biblioteca Móvel estacionará na Praça General Labatut e oferecerá à comunidade performances artísticas, atividades literárias e participação no cortejo cívico pelas ruas do bairro. Pirajá é considerado um dos pontos relevantes da luta travada em Salvador pela Independência do Brasil e marcará o encerramento da Rota da Independência, iniciada em 25 de junho, na cidade de Cachoeira.