Nas noites de 23, 24 e 25 de julho, a partir das 19h, o palco do Espaço Xisto Bahia, nos Barris, em Salvador, vai receber a mostra coreográfica de formatura da XXII Turma do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Dança, oferecido pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), integrada ao Centro de Formação em Artes (CFA) da Funceb, unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

Serão novos artistas apresentando, cada um, seu trabalho de conclusão de curso, em forma de concepção e realização de coreografias, em sessões abertas ao público, com entrada gratuita.

“Temos o prazer de apresentar à sociedade 26 jovens artistas, um número significativo para a realidade da Escola de Dança”, afirma a diretora Beth Rangel. Para ela, os formandos vão contribuir para o cenário das artes e da cultura na Bahia. “Nossa expectativa é de que eles continuem em um processo contínuo de formação e qualificação artístico-profissional e, em especial, como cidadãos”, declarou.

Formação

Com duração de dois anos e meio, o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio trabalha na formação técnica através do desenvolvimento de habilidades básicas e específicas, nas dimensões técnico-criativas, cognitivas e produtivas da linguagem da dança. No percurso da formação, os estudantes têm acesso a informações e experiências artístico-pedagógicas em dança e de caráter prático-teórico.

Em 2009, o currículo do curso foi revisado e aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e Secretaria da Educação da Bahia (SEC), passando a seguir referenciais contemporâneos da educação e da dança. Também a partir de um diálogo com a Superintendência da Educação Profissional (Suprof), o curso vem consolidando a relação entre educação e trabalho, ampliando o olhar e o compromisso com a formação e a qualificação do jovem na perspectiva do acesso, ocupação e geração de renda no mercado profissional e na sociedade.

Todo o investimento se reflete, também, no ingresso destes profissionais na universidade, em especial nos cursos de Dança e Bacharelado Interdisciplinar da Universidade Federal da Bahia. Outros partem para o fazer artístico como bailarinos ou coreógrafos, participando de grupos e montagens de dança. Há, ainda, uma grande incidência desses jovens aristas participando – e sendo selecionados – com propostas de dança em editais de fomento estaduais e nacionais.