Uma vistoria de helicóptero à Hidrovia do Tietê – Paraná nesta quarta-feira (25) foi realizada pelo secretário da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia (Seinp), Carlos Costa, em companhia do presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, e do presidente da Companhia de Docas de São Sebastião, Tércio Carvalho.

O objetivo da visita é balizar o que será utilizado como política pública para Hidrovia do São Francisco, através das trocas de experiências nas gestões de hidrovias entre os estados de São Paulo e da Bahia. Além disso, para Costa, o importante é aproveitar o modal em andamento do Porto Sul, a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e a revitalização do rio São Francisco, a fim de promover o escoamento, com menor custo possível e maior eficiência, de toda produtividade do norte/nordeste baiano. “Estas soluções passarão pela visão e aprovação do governador Jaques Wagner que, sem dúvida, é o maior entusiasta do projeto”, afirmou o secretário.

A Hidrovia Tietê – Paraná, que liga cinco dos maiores estados produtores de soja do país e é considerada a hidrovia do Mercosul, conta com um investimento do governo de São Paulo da ordem de R$ 1,5 bilhão na eliminação de gargalos e na expansão da hidrovia. Com uma extensão total de 2,4 mil quilômetros, que vai de São Paulo ao Paraná, neste primeiro encontro será feita uma vistoria, apenas, nos 600 quilômetros que vão da capital paulista a Araçatuba.

“Durante o sobrevoo foram observadas as instalações portuárias ao longo do trajeto, as barragens com eclusas, as intervenções que foram feitas nos canais e todas as obras que estão em andamento neste grandioso modal”, comenta o presidente das Docas de São Sebastião, Tércio Carvalho.

A infraestrutura da Hidrovia Tietê-Paraná é administrada pelo Departamento Hidroviário, órgão que foi responsável pela transformação do modal em uma alternativa econômica para o transporte de cargas, além de propiciar o reordenamento da matriz de transportes da região centro-oeste do estado de São Paulo e impulsionar o desenvolvimento regional de cidades como Barra Bonita e Pederneiras.