A partir desta quarta-feira (8), o pré-convite para o Concerto ao Amado Amar, que será realizado no Teatro Castro Alves, poderá ser adquirido nos espaços e eventos da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), a exemplo da exposição sobre Jorge Amado que será inaugurada nesta segunda-feira (6), no Museu de Arte Moderna (MAM). O pré-convite, que deve ser trocado por um par de cortesias na bilheteria do teatro, também pode ser solicitado por telefone, pelo número (71) 3103-3263, ou por meio de email enviado para anojorgeamado@cultura.ba.gov.br.

O Concerto ao Amado Amar é uma iniciativa da Secult, incluída nas ações do Governo do Estado para a comemoração do centenário do escritor Jorge Amado. Serão duas apresentações, a primeira, no dia do aniversário do escritor baiano, 10 de agosto (sexta-feira), às 21h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, e, a segunda, no dia 11 de agosto (sábado), às 20h, no Terreiro de Jesus (Pelourinho). Ambas têm entrada gratuita.

O espetáculo, com direção musical e arranjos de Luciano Calazans e direção artística de Maurício Martins, reunirá a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e os artistas Moraes Moreira, Saulo Fernandes, Luiz Caldas, Carla Visi, Gerônimo, Roberto Mendes, Ana Mametto, Claudia Cunha, Manuela Rodrigues e Alexandre Leão, numa mescla de música popular e erudita, remetendo ao universo literário criado pelo escritor baiano.

Repertório

As músicas que compõem o espetáculo são o resultado de uma pesquisa sobre a obra de Jorge Amado. Estão presentes composições assinadas pelo próprio escritor, além de outras encomendadas pelo autor para algumas das muitas séries e filmes baseados em seus escritos. É Doce Morrer no Mar, de Dorival Caymmi e Jorge Amado, Vamos Falar de Tereza, de Dorival Caymmi, O ABC de Jorge Amado, de Moraes Moreira, Tema de Amor a Gabriela, de Tom Jobim, A Luz de Tieta, de Caetano Veloso, e Jubiabá,, de Gerônimo, são algumas das que integram o espetáculo de uma hora e meia de duração.

“O concerto inspira literatura e expira harmonia, melodia, sons e tons variados, peculiares do escritor que, ao lado de Caymmi, Verger e Caribé, colocou a Bahia como uma terra de mistérios e misticismo”, apresenta Luciano Calazans, baixista, arranjador, compositor e produtor musical de reconhecida atuação na Bahia e no Brasil.

Para o maestro Carlos Prazeres, diretor artístico da Osba, diversos elementos unem Jorge Amado aos conceitos e metas atuais da orquestra. “A Osba, assim como Jorge, também pretende ser do povo, mesmo sendo clássica. Também pretende ser universal, mesmo sendo tão baianamente brasileira”.

Além da Osba, que está comemorando 30 anos de atividades, os músicos Alexandre Montenegro (baixo elétrico e acústico), Léo Brasileiro (guitarra e violão), Bruno Aranha (piano), Mauro Tahin (bateria), Ivan Santos, Tainnã Chagas e Rudson Daniel (percussão) completam o tom das execuções.