A comunidade escolar do Colégio Estadual Professora Maria Odette Pithon Raynal, localizado no bairro de Paripe, em Salvador, comemora a nova fase da unidade. Além dos reparos físicos, a direção implantou projetos estruturantes com o intuito de melhorar a qualidade de ensino e transformar o espaço em um ambiente mais agradável e confortável para os 1.200 estudantes matriculados nos três turnos.

A diretora Ester Marinho de Lima, ao lado da vice-diretora, Maria Leda Guimarães, conta que, ao assumir o cargo, em fevereiro deste ano, tinha um objetivo, valorizar a unidade escolar e melhorar a autoestima dos alunos a partir da parceria entre professores, estudantes e pais de alunos. “Nosso trabalho é de aproximação com toda a comunidade, escolar e local, para que todos se envolvam e se sintam responsáveis pelo sucesso dos nossos meninos. Já conseguimos melhorar a disciplina e o interesse dos alunos pelas aulas e atividades extras”, diz.

Aprovação

O trabalho desenvolvido conta com elogio dos alunos. “Nosso colégio vem, realmente, mudando. A diretora está sempre desenvolvendo projetos para a melhoria da nossa escola e tem feito um trabalho muito bom”, atesta a estudante Lane Souza, 17 anos, 3º ano do ensino médio.

Projetos como Educação Sustentável e Cinema na Escola empolgam os estudantes. “Eles gostam muito de filmes e, com os documentários educativos que trazemos, eles aprendem o conteúdo e discutem temas importantes”, afirma o professor de filosofia e história José dos Santos, coordenador do programa de cinema.

Aulas práticas

A professora de química, Débora Correia, pós-doutoranda em sua área acadêmica, conta que realiza um trabalho de aplicação da teoria na prática com seus alunos. “Nosso foco é a educação científica, trazendo a química para o cotidiano deles por meio de projetos como exploração de petróleo em energias alternativas, que envolvem os estudantes. Eles passam a assimilar o conteúdo da disciplina de uma forma mais fácil”, afirma.

Reformas proporcionam conforto para os alunos

As reformas da área de recreação e das salas de Informática e de Leitura foram, também, ações prestigiadas pelos estudantes. “Na área de convivência, fizemos um mural de pintura na parede e colocamos mesas e cadeiras para que os alunos pudessem fazer suas refeições de forma mais confortável. Eles gostam muito de ficar nesse ambiente nos intervalos das aulas ou na hora do almoço, no caso dos estudantes do [programa] Mais Educação”, conta a diretora, que enfatizou, ainda, a aplicação na escola dos projetos Ensino Médio em Ação e Gestar, desenvolvidos pela Secretaria da Educação.

A Sala de Informática, onde as máquinas velhas foram substituídas por computadores mais modernos, também se transformou em um dos espaços mais frequentados pelos estudantes. Beatriz Souza, 17 anos, 1º ano, por exemplo, é uma frequentadora assídua. “O laboratório de informática é onde mais gosto de ir”. O colega Danilo Diógenes de Souza, 16 anos, 7ª série, conta que as aulas de língua inglesa, via internet, com o auxílio dos professores da disciplina, são as que mais estimulam. “Já estou preparando meu inglês para falar com os gringos, durante a Copa”, brinca.

Atividades extra-classe

A Sala de Leitura é, também, um lugar de encontro dos estudantes interessados em pesquisar e aprender novos conteúdos. “Temos um grupo de senhoras de 70 anos, em média, alunas do colégio, que aproveitam bem esse espaço, bem como o de informática”, conta a vice-diretora, Maria Leda Guimarães. Para a realização de atividades de dança e capoeira, o colégio conta com a parceria da Associação dos Moradores de Paripe. “A entidade cede espaço onde os estudantes se apresentam e participam de nossas oficinas de arte”, revela a diretora.