Com o projeto da constante incorporação de tecnologias que possibilitem a melhoria dos serviços prestados à população, o Hospital Geral do Estado (HGE) investiu na aquisição de mais equipamentos para seu laboratório de análises clínicas, permitindo a oferta de novas opções de exame.

O laboratório está implantando também o sistema de laudos eletrônicos, permitindo que os resultados cheguem aos terminais dos serviços de internação da unidade. Com esse procedimento, elimina-se a impressão dos laudos e, consequentemente, os resultados dos exames são obtidos com maior rapidez.

O laboratório de análises clínicas do HGE funciona 24 horas por dia, atendendo a pacientes da emergência e das diversas enfermarias de internamento. O serviço realiza em torno de 60 a 70 mil exames por mês, utilizando rigorosos controle de biossegurança e material totalmente descartável.

A qualidade dos serviços, segundo o médico André Luciano Santana, diretor do HGE, também é garantida pela qualificação e treinamento contínuo de toda a equipe e aquisição de equipamentos de última geração.

Com a aquisição dos novos equipamentos, o laboratório passou a realizar exames como o estudo do líquor (LCR), cultura para BK (tuberculose), antes enviado para o Centro de Informações Antiveneno (Ciave), e análise de drogas como vancomicina e fenotoína, para controle de pacientes da UTI.

Na área da imunologia, o laboratório passou a disponibilizar a pesquisa de anticorpos de vírus HCV, HIV e HBV, entre outros, que até então era feita no Hospital Couto Maia ou no antigo Creaids, atualmente Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cedap).

A coordenadora em exercício do laboratório, Virgínia Vasconcelos, afirmou que, além da oferta de novos exames de análises clínicas, o sistema de laudo eletrônico, que está em fase final de testes, permitirá mais rapidez e segurança no resultado dos exames. “Com os resultados disponíveis nos terminais dos diversos serviços do HGE, fica eliminada qualquer possibilidade de troca de amostras de pacientes, assim como a ocorrência de erros de digitação”.

Ainda segundo a coordenadora, o tempo de serviço necessário para a rotina das análises fica reduzido, em média, à metade, “e com isso os exames são entregues em um tempo mínimo”.