O olhar de oito fotógrafos resultou na exposição ‘Mulher Angolana – Ao Encontro do Desenvolvimento Sustentável?’, que será aberta nesta quarta-feira (7), às 18h, na Galeria Solar Ferrão, no Pelourinho, em Salvador, destacando mulheres que vêm contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país africano.

A mostra, composta por 34 cubos retroiluminados, com fotos e histórias de angolanas das mais diversas classes sociais, entre elas, ministras, médicas, professoras, donas de casa e ambulantes, fica em cartaz até o dia 9 de dezembro, como atividade integrante da programação paralela do I Encontro das Culturas Negras, que acontece entre os dias 8 e 12 deste mês, em Salvador e Santo Amaro.

O trabalho é resultado de um concurso anual de fotografia promovido pelo Banco Espírito Santo Angola e World Press Photo (WPP) e conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), por meio da sua Diretoria de Museus.

São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza já receberam a exposição dos fotógrafos angolanos Armando Carmo, Osvaldo Paulo, Carlos Araújo, Jaime Sebastião, Anacleto Próspero, Maaike Smulders, Pedro Paulo e Waldney Oliveira.

Encontro

Em sua primeira edição, o encontro irá reunir na capital baiana criadores, artistas, intelectuais, profissionais da cultura, gestores culturais, pesquisadores, parlamentares, lideranças e representações do movimento cultural negro, com o objetivo de conferir maior visibilidade à pluralidade e a diversidade das culturas negras.

O evento busca também incrementar o intercâmbio cultural, a cooperação nacional, regional e internacional sobre o tema, e ainda contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas para esta cultura identitária. A atividade integra às celebrações do Novembro Negro, iniciativa do Governo do Estado da Bahia, que reúne uma série de ações em prol da memória e consciência negra.