O Plano Estadual de Manejo de Águas Pluviais e Esgotamento Sanitário (Pemapes) teve, nesta quinta-feira (29), sua primeira audiência pública, no auditório do edifício Suarez Trade, em Salvador. A audiência marca uma nova fase na política de saneamento básico do Estado da Bahia, na qual a compreensão é que o manejo dos esgotos e das águas da chuva é fundamental para a preservação ambiental, a saúde das pessoas e para a economia.

O objetivo da audiência foi colher opiniões, sugestões e críticas para o plano, que deve servir para apontar soluções e diretrizes para a política de saneamento do estado. Entre os participantes, Eduardo Copello, chefe de gabinete, e Renavan Sobrinho, superintendente de Saneamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), além de representantes de diversos órgãos que tratam dessa temática no estado.

“Esse plano é uma ferramenta na consolidação da política de saneamento. A Bahia avançou muito nessa área nos últimos anos”, afirmou Copello. Já foram investidos mais de R$ 7 bilhões na área, dos quais R$ 3 bilhões foram executados. “É a primeira vez que o Governo do Estado capitaneia um encontro desse tipo para o setor. Nosso intuito principal é discutir o desafio da gestão das águas urbanas na ótica do uso racional dos recursos hídricos na Bahia,” disse Sobrinho.

Relatório

Representantes da Geohidro, consultoria que auxiliou a secretaria, apresentaram o relatório com informações sobre os 404 municípios que participam do plano e estão nas 25 Regiões de Desenvolvimento Sustentável (RDS). A partir de seus estudos, foram apresentadas importantes conclusões sobre investimentos e mudanças de paradigmas sobre a abordagem técnica e institucional para manejo dos esgotos e das águas pluviais.