A semana de celebração do Dia do Palhaço, projeto que comemora a data de 10 de dezembro, Dia Nacional do Palhaço, apresenta temporadas gratuitas do espetáculo de palhaçaria feminina Jardim e promove debates sobre o tema em Salvador e Camaçari.

Na capital, o Teatro Gamboa Nova recebe a montagem neste sábado (8) e nos dias 15 e 22 de dezembro, às 20h. Já em Camaçari, Jardim é encenado no Teatro Alberto Martins, de segunda a quinta-feira (10 a 13), às 17h, e em 16 de dezembro, às 16h.

A iniciativa tem apoio da 2ª Chamada do Calendário das Artes 2012, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), e objetiva refletir as dimensões artísticas, sociais e políticas da figura do palhaço.

O público será presenteado com o humor das palhaças Bafuda (Felícia de Castro) e Ricota (Suzana Miranda), que, em cenas de tragicomédia, encenam a conflituosa vida afetiva humana através de uma perspectiva feminina. Cenas de guerra e paz, amor e ódio, união e inveja culminam surpreendentemente em uma grande explosão florida em clima de libertação total, brincando com referências do movimento hippie, como as manifestações do Flower Power, do pacifismo e do ambientalismo.

Jardim foi criado em 2003 pelo grupo Palhaços para Sempre, no âmbito das práticas e pesquisas dos artistas integrantes. Já tendo circulado por diversas cidades e festivais brasileiros, o espetáculo foi contemplado, em 2005, com o prêmio duplo de melhor atriz para Felícia de Castro e Flavia Marco Antonio, que então compunha o elenco, no XII Festival Nordestino de Teatro (Ceará).

Calendário das Artes

Mecanismo de incentivo a projetos artísticos e culturais de pequeno porte na Bahia, o Calendário das Artes é promovido pela Funceb, com o objetivo de estimular o desenvolvimento das artes no estado. Concedendo prêmios de até R$ 13 mil, o edital abrange as áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro e Artes Integradas. São priorizadas propostas oriundas e/ou realizadas em benefício de populações com menor acesso a produtos culturais e que privilegiam a diversidade cultural.