A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (Setre) assinou nesta quarta-feira (12) contrato com sete organizações sociais selecionadas para executar serviços de assistência técnica a empreendimentos associativos populares e solidários e às redes de economia solidária e comércio justo e solidário do estado.

As organizações sociais que celebraram os contratos foram selecionadas por meio do Edital 09/2012 e juntas vão dispor de R$ 28,1 milhões para implantação e gerenciamento de nove centros públicos de economia Solidária (Cesol’s) a partir de 2013. A assinatura aconteceu em cerimônia presidida pelo secretário do Nilton Vasconcelos.

Para implantar e gerir as unidades previstas para a Região Metropolitana de Salvador, assinaram contratos com a Setre a Fundação Terra Mirim, Associação Filhos do Mundo e Centro de Estudos Socioambientais Pangea, esta última respondendo por duas unidades. A Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra (Cediter) foi selecionada para o Território de Identidade do Recôncavo.

No caso do Território de Identidade do Sertão Produtivo, foi selecionado o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB). A Rede Pintadas foi selecionada para o Território da Bacia do Jacuípe e para os territórios do Litoral Sul e Sertão do São Francisco, foi selecionada a Associação Beneficente Josué de Castro, que acumulará a responsabilidade por duas unidades.

Primeira vez 

O secretário Nilton Vasconcelos destacou o pioneirismo da iniciativa, afirmando que “o papel do Governo é estimular o protagonismo dos empreendimentos de economia solidária e fortalecer as redes”. Elias Dourado, chefe de Gabinete da Setre, falou da responsabilidade das organizações sociais contratadas em “emancipar pessoas e fazer com que elas sejam felizes com o que produzem”.

Para o superintendente de Economia Solidária (Setre), Milton Barbosa, os contratos assinados vão inaugurar um novo tempo na economia solidária do estado. “Os empreendedores terão direito à assistência técnica e acesso aos meios de produção, o que permitirá a geração de renda e dinamização criativa da economia popular em nosso estado”.

Representante da Associação Filhos do Mundo, Vasco Aguzzoli, assegurou que “os centros públicos são espaços estratégicos para a formação de redes de fortalecimento e a criação de circuitos econômicos alternativos,que venham a servir de exemplo à sociedade de um modo geral”.

Vida Melhor 

Com a iniciativa, a Setre pretende operacionalizar as ações previstas no Programa Vida Melhor a partir da implantação de 30 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol’s) que serão construídos até 2015, que somados aos três já existentes em Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista, deverão ender diretamente 120 mil famílias.

A criação de Centros Públicos de Economia Solidária é o símbolo mais expressivo das iniciativas do Governo da Bahia em consolidar uma política pública para a economia solidária no Estado. Espaço de apoio e prestação de serviços às organizações solidárias, o Cesol fomenta e apoia os empreendimentos e as iniciativas para a geração de trabalho e renda, contando com o apoio financeiro do Fundo de Combate à Pobreza (Funcep).