Alfabetizadores do projeto Pacto com Municípios, compromisso número um do Programa Todos pela Escola, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, concluíram nesta quinta-feira (6) o Encontro de Formadores em Alfabetização. O evento realizado em Salvador teve como objetivo socializar experiências exitosas dos municípios participantes e fortalecer as práticas pedagógicas alfabetizadoras vinculadas à proposta do Pacto.

O evento foi encerrado com a presença do secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto. “O resultado apresentado pelos coordenadores dos municípios da Bahia é motivo de orgulho para todos nós que estamos juntos, educadores do Estado e dos municípios, fazendo uma transformação para garantir o direito de alfabetização para todas as crianças das escolas públicas até os oito anos de idade”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, ressaltando que o projeto Pacto com Municípios quebrou o isolamento das redes de educação e está permitindo construir um sistema de educação no estado”.

O Pacto com Municípios, lançado em 2010, tem como princípio garantir a alfabetização das crianças até oito anos de idade. Atualmente, mais de 280 mil estudantes são contemplados com o projeto em 11.770 escolas públicas de 329 municípios baianos.

Satisfação

A professora alfabetizadora Maria Margarete Jesus de Oliveira, do município de Lapão, relatou sua experiência com o Pacto como uma das mais exitosas de sua vida profissional: “Tenho uma relação muito próxima com o programa e encarei o desafio de uma forma encantadora, fantástica porque permite à criança a possibilidade de desenvolver autonomia e criatividade”.

A representante do município de Porto Seguro, Carla Vieira Lima Miranda, atua com alfabetização há 13 anos e, segundo ela, o Pacto veio organizar a rotina didática que engloba o desenvolvimento da oralidade e da escrita. “É uma experiência absolutamente bem-sucedida, nunca vi um programa de alfabetização tão eficiente como o Pacto. Só para se ter uma ideia, tínhamos um índice de analfabetismo muito grande e, depois do Pacto, os gráficos comprovam que de 400 alunos pré-silábicos, só temos 80 atualmente. E são alunos da periferia, entre seis e sete anos”, vibra.

A professora formadora Inanusia Leal, de Várzea Nova, diz que, apesar das dificuldades iniciais, o saldo é muito positivo. “Depois do Pacto, o nível de analfabetismo na nossa cidade diminuiu de 80 a 85% em relação às classes de 1º e 2º ano”, conta.