Oficina do Pacto pela Vida discute demandas dos moradores do Bairro da Paz

A Câmara Setorial de Prevenção Social do Pacto pela Vida promoveu oficina de escuta ampliada da comunidade do Bairro da Paz, em Salvador, na manhã deste sábado (15). A idéia é articular e acompanhar ações sociais que deverão ser realizadas na comunidade, como explica a secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Mara Moraes. “O Pacto pela Vida parte deste conceito, articulação entre governo e sociedade para diminuir a violência que hoje impera nas cidades. Assim há um momento de escuta da sociedade para falar dos diferentes programas que vão atender estas necessidades e o que precisa ser construído. Então é um momento de pactuação entre o que é desejado, o que é possível, e como concretizá-lo”.

Alguns grupos de trabalho foram formados entre representantes dos órgãos governamentais e da comunidade, e discutiram temas como geração de renda, educação, cultura e formação profissional, além de segurança alimentar e nutricional. “Nós queremos justamente ouvir as demandas da população para saber como a Defensoria, entre outros órgãos, pode atuar aqui. No Calabar, conseguimos realizar um trabalho bacana sobre paternidade responsável e conflito fundiário. Queremos garantir a esta comunidade o acesso à justiça”, disse a defensora pública geral do Estado, Célia Padilha.

Trabalho conjunto

O trabalho de ocupação social é fruto da articulação de várias secretarias do Estado, através da Câmara Setorial de Prevenção Social do Pacto pela Vida, que é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). “É uma experiência nova. Com uma tentativa de diálogo, estamos debatendo e trazendo as demandas”, relata o representante do conselho de moradores do bairro, Carlos Santos.

Para o comandante da Base Comunitária do Bairro da Paz, tenente Henrique da Cruz Alves, é um trabalho de integração entre a comunidade, PM e Governo. “A gente vem desenvolvendo atividades visando justamente essa aproximação e essa oficina só vem fechar o ciclo porque a comunidade já está demandando. Inclusive, já estamos com dois cursos de capacitação profissional em andamento.”