A dona de casa Jordelina Rodrigues dos Santos foi uma das 770 pessoas que já fizeram cirurgia de catarata na etapa do programa Saúde em Movimento que está sendo realizada em Ibotirama. Iniciada no dia 4 deste mês, a iniciativa tem a expectativa de realizar duas mil cirurgias de catarata até o seu final, nesta terça-feira (11). “Estava com quase tudo certo para ir a Goiânia tentar fazer essa cirurgia, mas graças a esse programa consegui fazer sem sair da minha cidade”, disse Jordelina.

Promovida pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), a ação disponibiliza todos os exames pré e pós-operatórios relacionados à cirurgia de catarata, além de ser oferecido o colírio que deve ser utilizado nos primeiros 15 dias do pós-operatório para todos os pacientes. A equipe de atendimento é composta por 70 profissionais, entre oftalmologistas, anestesista, enfermeiros, auxiliares de consultório e pessoal de apoio.

Para o secretário da Saúde, Jorge Solla, que verificou as atividades do Saúde em Movimento no sábado (8), a estratégia tem um impacto muito importante na saúde da população. “Conseguimos levar atendimento oftalmológico a muitas pessoas no interior do estado e é um grande ganho para todos”.

O oftalmologista Luís Carlos Pimentel explicou que nas consultas o paciente passa por diversos exames. Ele declarou que mesmo outras doenças diferentes da catarata podem ser diagnosticadas. “Verificamos se o paciente tem catarata ou qualquer outra patologia nos olhos. Damos toda a orientação necessária, caso não possamos resolver o problema de imediato”.

Além de Solla, a etapa do Saúde em Movimento em Ibotirama foi visitada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Zilton Rocha, pelo superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde da Sesab, Alfredo Boa Sorte, e pelo chefe de gabinete da secretaria, Washington Couto.

Desde o início do Saúde em Movimento, em 2009, foram realizadas mais de 92 mil cirurgias, levando aos baianos que sofriam com a catarata a possibilidade de voltar a enxergar. Ao serem atendidos, os pacientes passam por consulta ambulatorial e exames e, se for diagnosticada a doença, são submetidos à cirurgia. O público-alvo são pessoas com idade superior a 60 anos e alunos do programa Todos pela Alfabetização (Topa).