Ao participar da 1ª Jornada Internacional da Gestão Pública, realizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nesta quarta-feira (13), em Brasília, o governador Jaques Wagner falou sobre sua experiência no estado da Bahia durante o painel ‘Visão Estratégica para Gestão Pública Voltada ao Cidadão’, também integrado pela ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, do presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, Jorge Gerdau, do presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e da secretária-executiva do Ministério do Planejamento, Eva Maria Chiavon.

Wagner defendeu as idéias da superação e evolução na gestão pública e disse que após 27 anos de democracia vividos desde 1985, o país vive seu melhor momento de nação brasileira, com três pontos importantes conquistados – democracia, controle da inflação e responsabilidade econômica com desenvolvimento e distribuição.
O governador destacou ainda a melhoria efetiva dada ao cidadão, salientando a busca por melhores ferramentas para que os objetivos do seu governo sejam alcançados. Citou exemplos que estão dando certo como as Parcerias Público Privadas (PPP’s) do estado com obras de saneamento, o Hospital do Subúrbio e a Arena Fonte Nova. “O que marca um governo é aonde ele quer chegar, a utilização das ferramentas pode ser variada”.

Topa – Para Jaques Wagner, o país precisa repensar no que chamou de “República da Desconfiança”. Segundo ele, a Lei 8666/93 é obsoleta para o cumprimento das metas dos governos, e deve haver equilíbrio entre a necessidade de andar e sua forma correta.
Citou também o sucesso em um dos programas de educação do estado – o Todos pela Alfabetização (Topa) -, e como conseguiu uni-lo com um mutirão de cirurgias oftalmológicas. A junção alcançou, em um ano e oito meses, mais de 100 mil cirurgias de catarata na Bahia. “É preciso criatividade na gestão pública. Criatividade que afaste dogmas e preconceitos”.