Seis presos, líderes de quadrilhas rivais que comandavam o tráfico de drogas na região cacaueira de dentro do Conjunto Penal de Itabuna, foram transferidos nesta quarta-feira (13) para a penitenciária federal de Campo Grande. O deslocamento, realizado no início da tarde, no Aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus, foi um dos objetivos da ‘Operação Libertad’, deflagrada nesta madrugada, com a participação das polícias Civil e Militar, do Ministério Público e da Secretaria de Administração Prisional e Ressocialização (Seap).

Os transferidos foram Bartolomeu Rocha Mangabeira, o ‘Bartô’, Sidimar Soares dos Santos, o ‘Bolota’, Jackson Vicente Pereira, o ‘Jack Bombom’, Fábio Santos Possidônio, o ‘Binho’, Erick Rocha de Almeida, o ‘Erick do Zizio’ e Júnior Biano Gomes.

No total foram 21 presos, sendo 17 com mandados de prisão e quatro autuados em flagrante com droga ou armas. Os policiais apreenderam meio quilo de crack e maconha, dois revólveres calibre 38, quatro carros e duas motos. Oitocentos policiais trabalharam em uma das maiores operações executadas no interior da Bahia.

“O Estado vai continuar combatendo a atuação das organizações criminosas que traficam drogas na Bahia. Se preciso, iremos remanejar outros líderes de facções para penitenciárias federais, em vagas já asseguradas pelo Ministério da Justiça”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Ele ressaltou ainda a participação de instituições “que, no passado, atuavam isoladas umas das outras”, além de garantir que a operação não se encerra com as transferências. “Estamos com nossas equipes da Superintendência de Inteligência em campo, mapeando possíveis mudanças de comando nestas organizações criminosas agora desmanteladas”.