O Ministério Público determinou, durante audiência pública no fórum de Riachão do Jacuípe esta semana, que os 59 representantes dos laticínios clandestinos regularizem seus estabelecimentos junto à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), evitando que alimentos impróprios para o consumo cheguem à mesa da população.

Os donos dos laticínios individuais ou coletivos têm o prazo de 60 dias para comparecer na Adab e atender as exigências higiênico-sanitárias vigente em lei. “Os proprietários irão receber orientações para atender às determinações da legislação, que estabelece os procedimentos para a produção, o transporte e a comercialização de leite em todo o país”, afirma o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres.

“Nosso objetivo é esclarecer, orientar e fazer com que o laticínio tenha condições de funcionar, respeitando aspectos econômicos, técnicos, higiênicos e ambientais”, esclarece o diretor de Inspeção de Produtos Agropecuários, Adriano Bouzas, enfatizando que a sustentabilidade faz parte dos critérios para aprovação de todo o projeto.

De acordo com o coordenador de operações especiais, Adilson Pinheiro, a Adab se comprometeu em informar à promotoria o andamento do processo, no prazo de 30 dias. Estiveram presentes a promotora de justiça, Analízia Freitas, os representantes da Adab, Adilson Pinheiro, e a gerente técnica de Riachão do Jacuípe, Selma Maria de Oliveira. Informações sobre registro de estabelecimentos no Serviço de Inspeção Estadual estão disponíveis no site da Adab.