A produção industrial baiana cresceu 2,2% no primeiro trimestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A taxa foi a segunda melhor dos 13 estados pesquisados no país. Os dados foram pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).

Entre os estados que apresentaram resultados positivos, Rio de Janeiro (5,7%), Bahia (2,2%) e Ceará (1,7%) assinalaram os avanços mais intensos no acumulado dos três meses do ano, enquanto São Paulo (0,4%) e Goiás (0,4%) registraram taxas positivas mais moderadas.

Cinco dos oito segmentos da indústria de transformação influenciaram o resultado do acumulado no primeiro trimestre de 2013, com destaque para ‘refino de petróleo e produção de álcool’ (20,2%), ‘celulose e papel’ (1,2%), ‘borracha e plástico’ (16,0%) e ‘metalurgia’ (11,2%). Negativamente, destacaram-se ‘alimentos e bebidas’ (-11,6%) e ‘produtos químicos’ (-6,1%).

Crescimento – Na comparação com o mês de março de 2012, na série com ajuste sazonal, a indústria apresentou acréscimo de 1,4%. O resultado positivo no indicador é atribuído ao crescimento, principalmente, no segmento de ‘refino de petróleo e produção de álcool’ (37,0%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva. Vale ressaltar a influência da baixa base de comparação, já que esse setor recuou 21,9% em março de 2012.

Outras contribuições positivas foram registradas por ‘metalurgia básica’ (17,8%), ‘borracha e plástico’ (4,8%) e ‘veículos’ (8,3%). As contribuições negativas ficaram com os setores de ‘produtos químicos’ (-14,4%), ‘alimentos e bebidas’ (-9,0%), ‘celulose e papel’ (-13,0%) e ‘minerais não metálicos’ (-6,4%).

No acumulado dos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana assinalou crescimento de 2,9%. Dos oito segmentos da indústria de transformação seis apresentaram acréscimo no período, com destaque para ‘refino de petróleo e produção de álcool’ (11,7%), ‘produtos químicos’ (0,3%) e ‘celulose e papel’ (6,0%). As influências negativas vieram de ‘metalurgia básica’ (-6,9%) e ‘alimentos e bebidas’ (-3,8%).

Na análise mensal (março13/fevereiro13), descontados os efeitos sazonais, o percentual obtido pela Bahia (0,8%) superou a média nacional (0,7%) e interrompeu dois meses seguidos de resultados negativos.