Promover a competitividade da indústria de transformação de plástico da Bahia, por intermédio da inovação tecnológica. Este é o objetivo do convênio assinado nesta quinta-feira (2) entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Nacional (Senai/Cimatec), que poderá ampliar o seu laboratório de polímeros.

Essa ampliação permitirá o fortalecimento da infraestrutura de serviços técnicos e tecnológicos, maior incentivo à geração do conhecimento técnico, utilizando um programa profissional para qualificar a oferta de mão de obra especializada e a expansão do vínculo com as atividades produtivas empresariais.

Além disso, será possível implementar novas atividades voltadas para a inovação tecnológica, promovendo a competitividade da indústria de plástico, por meio da qualificação do serviço e organizacional, com o foco no desenvolvimento de negócios ecoeficientes.

Competitividade

Segundo o secretário Paulo Câmera, com a expansão de mercado e desenvolvimento econômico, a indústria de transformação de plástico poderá produzir produtos mais sofisticados e de maior valor agregado, o que permite alcançar maior competitividade no mercado, atendendo a demanda dos micro e pequenos empresários baianos do segmento. O material plástico cresceu em termos de produção, e hoje participa ativamente de diversos segmentos industriais, como eletroeletrônicos, embalagens, têxteis, utensílios, automobilístico, entre outros.

Com investimentos na ordem de R$ 1,1 milhão, oriundos de recursos de operação de crédito entre o Estado da Bahia, por meio da Secti, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para ampliação do laboratório de polímeros do Senai/Cimatec, novas pesquisas em inovação no campo dos polímeros serão formuladas, permitindo ganhos de produção e adequação dos produtos para usos específicos.

Arranjos Produtivos

Atualmente, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Transformação de Plástico da Bahia que ocupa o terceiro lugar na produção nacional de resinas, depois dos polos petroquímicos do Rio Grande do Sul e de São Paulo, conta com a participação de 156 empresas concentradas na Região Metropolitana de Salvador – Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho -, juntamente com a cidade de Feira de Santana, o que equivale a 70% das empresas do setor no estado.

Esta concentração territorial deve-se à proximidade da fonte de matéria-prima, abundante na região do Polo Industrial de Camaçari, além da facilidade de logística, acesso às novas tecnologias e proximidade aos centros consumidores. O setor é responsável por mais de sete mil empregos gerados na região, valores significativo em termos de economia estadual.

Os APLs são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outras instituições locais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Eles recebem o apoio do Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial, (Progredir), coordenado pela Secti, que tem o propósito, sobretudo, de aumentar a competitividade da economia baiana