O volume de vendas baiano apresentou uma suave melhora no mês de abril. Segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), o varejo registrou crescimento de 0,9% nos negócios, sendo a mais baixa da série nesse mês, desde abril de 2003, quando a taxa foi negativa em 5,2%.

Na comparação entre abril e março de 2013, houve uma variação positiva de 2,4 % no volume de vendas. Os dados foram apurados pela pesquisa realizada em âmbito nacional pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Em abril deste ano, os dados do comércio varejista da Bahia, quando comparados com abril de 2012, revelam que cinco de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos.

O comportamento das vendas no mês de abril foi determinado pelo segmento móveis e eletrodomésticos, que expandiu as vendas em 20,1%. Esse desempenho é atribuído à variação de preços em alguns produtos como os aparelhos eletroeletrônicos. Conforme dados do IBGE, a variação nos preços desses bens foi de 1,8%, em contrapartida a uma inflação média de 6,5% para os últimos 12 meses.

O segundo segmento a influenciar as vendas no mês foi outros artigos de uso pessoal e doméstico, que registrou uma expansão de 24,6%, desempenho atribuído às promoções e liquidações realizadas pelos lojistas para escoar os estoques, e também ao efeito base.

A terceira maior contribuição para o varejo baiano decorreu do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que registrou a taxa de 22,3% no volume de vendas em relação a abril de 2012. Esse resultado é atribuído a essencialidades dos produtos comercializados nesse segmento, e a suave melhora na massa de salários.

Em relação aos segmentos que contribuíram para frear o ritmo de crescimento do comércio varejista baiano, destaca-se o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que registrou no mês de abril variação negativa de 6,1%, devido a alta dos preços nos últimos 12 meses.