As ‘Oportunidades de Negócios no Entorno do Estaleiro’ foram o tema do encontro promovido nesta terça-feira (4) pela Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (Sicm) para discutir as possibilidades econômicas oferecidas pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), que está sendo construído no município de Maragogipe.

Promovido pelo Fórum Regional Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado da Bahia, o evento foi realizado no auditório da secretaria, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, e reuniu empresários de vários setores da indústria naval e de serviços.

Segundo as previsões dos organizadores do encontro, quando estiver em plena operação – até o final do próximo ano – o EEP gerará 15 mil empregos diretos e indiretos, além de representar uma grande oportunidade de negócios para as micro e pequenas empresas instaladas na região do Recôncavo e do seu entorno.

Demanda

De acordo com informações do gerente institucional da empresa Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), Marcio Cruz, durante a fase de construção o empreendimento já necessita do serviço de empresas terceirizadas. Ele explicou que para atender a essa demanda, os pequenos e microempresários da região estão sendo incentivados pelo Governo da Bahia, pelo Sebrae e pela iniciativa privada a buscarem estas oportunidades.

Márcio Cruz informou ainda que o estaleiro oferece 19 áreas de atuação para as terceirizadas, como caldeiraria, soldagem, serviços de tubulação, logística, transporte de carga, entre outras, além de oportunidades para fornecedores de hortaliças, frutas e verduras para o preparo dos alimentos para os empregados.

“Tem oportunidades para todas as empresas de grande e pequeno porte e estamos priorizando fornecedores locais para dinamizar a economia da região. Por isso, há encontros com esses empresários, e com a parceria do Governo do Estado e outras instituições, estamos qualificando os empreendedores locais para atender à demanda do estaleiro”, afirmou.

No total, estão sendo investidos R$ 2,6 bilhões no estaleiro. A previsão é que o EEP entre em funcionamento no final de 2014 e já em 2015 construirá o primeiro navio sonda, que será utilizado para perfuração de poços de petróleo.