Constituída no final de maio com o intuito de dar visibilidade à contribuição das religiões de matriz africana para a formação étnica e cultural do povo brasileiro, a Rede de Memoriais de Terreiros de Candomblé promove duas atividades gratuitas nos dias 15, 22 e 23 deste mês. 

Nesta segunda-feira (15), das 13h às 17h, o Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão, localizado no Terreiro São Jorge Filho da Goméia, na Rua Queira Deus, nº 78, Portão, sedia o segundo encontro da Rede, que discutirá o tema ‘Museus, Memoriais e Espaços de Memória’.

No evento, a analista técnica da Gerência de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Nívea Alves dos Santos, realizará palestra sobre a relação entre patrimônio e memória. Em seguida, a coordenadora do Solar Ferrão, a museóloga Osvaldina Cezar Soares, falará sobre ‘O conceito de Memorial e a importância de manter um núcleo de Memória nos Terreiros de Candomblé’.

Atualmente, a Rede de Memoriais conta com a participação de representantes do Memorial Kisimbiê (Terreiro Mokambo), do Museu Ilê Ohum Lailai (Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá), do Memorial Lajoumim (Terreiro Pilão de Prata), Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão (Terreiro São Jorge Filho da Goméia), Centro de Caboclo Sultão das Matas, Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (Mafro/Ufba) e Núcleo do Museu do Terminal Turístico Mãe Mirinha do Portão, da Secretaria de Cultura de Lauro de Freitas.

A iniciativa tem o apoio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), unidades da Secretaria de Cultura (Secult). Mais informações pelo telefone (71) 3117-6381.