Mil e cem é o número de refeições/dia que serão produzidas a partir dessa semana na nova cozinha da Cadeia Pública de Salvador, localizada no Complexo Penitenciário de Mata Escura, inaugurada pelo secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia, Nestor Duarte Neto na última sexta-feira (5).

A solenidade contou com a presença de dezenas de funcionários da secretaria, além do diretor geral, Jackson Cerqueira, do superintendente de Gestão Prisional, coronel Paulo Cezar, da superintendente de Ressocialização Sustentável, Alessandra Prado, do diretor da unidade, Paulo Salinas, da juíza da Vara de Execuções Penais, Andremara do Santos, da juíza corregedora de presídios, Jacqueline Andrade Campos, do promotor de Execuções Penais, Edmundo Reis e do defensor público da Vara de Execuções Penais, Alessandro Moura.

Segundo o secretário Nestor Duarte, esta foi a primeira cozinha reformada através do Programa de Modernização das Cozinhas que tem por finalidade reformar as cozinhas das unidades prisionais do Estado para que os serviços prestados por elas sejam aprimorados. "Esse programa faz parte do nosso projeto de requalificar e humanizar o sistema prisional baiano com base na linha do pensamento do governador Jaques Wagner", destacou o secretário.

De uso exclusivo para fazer a alimentação dos apenados e dos funcionários, a nova cozinha da Cadeia Pública de Salvador foi totalmente reformada e adquiriu uma área específica para freezers, lavanderia, climatização do açougue e das despensas, bancadas de apoio, estoque de materiais descartáveis e de limpeza, e de alimentos secos.

Além disso, foram adquiridos novos fogões, caldeirões, forno combinado, fritadeira elétrica, máquina de café, processador e descascador de legumes, liquidificador industrial, freezers, balança, e forno convencional. A obra, que foi concluída em três meses, também incluiu ampliação da rede de esgoto e de gás.

De acordo com Paulo Salinas, a alimentação dos internos terá mais qualidade e não haverá mais a necessidade de toda a logística de transporte que havia para levar as refeições dos internos. Ainda segundo o diretor, antes da reforma, a cozinha da Cadeia Pública servia somente de apoio à unidade, pois os alimentos dos internos eram produzidos na Penitenciária Lemos Brito e entregue nos horários das refeições.