Geléias, tempero pronto e frutas desidratadas, entre outros itens produzidos pela agricultura familiar baiana estão disponíveis, a partir deste mês de setembro de 2013, nas prateleiras das lojas Cesta do Povo de Salvador e Região Metropolitana. E o consumidor já está de olho nas vantagens. Os itens, além de mais saudáveis, possuem preços diferenciados em relação a outros a venda no mercado. Uma farinha de produção familiar custa R$ 3,95 o quilo, enquanto a de produção industrial custa R$ 5,15. Uma economia de 25%.

A aposentada Uiramaia Pondé, 60, não perdeu a oportunidade de conferir as novidades na unidade do Ogunjá. “Eu compro há anos na Cesta do Povo, por ter produtos com qualidade e preço justo, e fico ainda mais feliz em saber que agora também posso consumir produtos mais saudáveis e baratos e ajudar famílias do interior”.

Por falar em contribuição para agricultura familiar, o aposentado, Udelsiro Teixeira, 61, também quer fazer sua parte. “Moro em Morro do Chapéu e venho às vezes a Salvador. Compro na Cesta do Povo, e estou muito impressionado com a adesão aos produtos familiares. Lá em minha cidade eu costumo comprar sempre, principalmente a geléia, e saber que aqui possui é ainda melhor”, destaca.

A compra dos produtos da agricultura familiar e sua colocação na rede Cesta do Povo é fruto de parceria celebrada entre o governo do Estado, através da Seagri, por meio de sua Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), e da Empresa Baiana de Alimentos, com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar da Bahia (Unicafes/Bahia), no âmbito do Programa Vida Melhor.

As geléias de umbú, o maracujá da caatinga, o biscoito avoador, a cachaça de Abaíra, o achocolatado de Ilhéus, sequilhos diversos, camarão seco, mel, leite em pó e açúcar mascavo produzidos pela agricultura familiar baiana, são alguns dos 40 produtos que estarão nas prateleiras das lojas da Cesta do Povo.

Até o fim do ano, os clientes das 289 unidades do estado vão contar com uma variedade de produtos provenientes de cooperativas e associações do interior, quem explica é o presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Eduardo Sampaio: “vamos ampliar para todo o estado, afinal toda a cadeia é beneficiada, desde o produtor. São 10 mil famílias ligadas a estas 20 cooperativas, beneficia o consumidor final pelo fato de encontrar produtos de produção local que tem um baixo custo do transporte, e bom pra Ebal também porque amplia o leque, o mix de produtos, oferecendo a seu cliente a melhor opção”.