A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador diminuiu pelo quarto mês consecutivo em 2013, passando de 18,7% da População Economicamente Ativa (PEA), em julho, para 18,2%, em agosto. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 13,4% para 12,9% e a de desemprego oculto permaneceu estável em 5,4%. As informações foram captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com o Dieese, Seade e Setre.

Em agosto, o contingente de desempregados foi estimado em 341 mil pessoas, quatro mil a menos que no mês anterior. O resultado deveu-se ao crescimento do número de postos de trabalho (32 mil), valor superior ao do aumento de pessoas na PEA (28 mil). No período, o contingente de ocupados cresceu 2,1%, passando de 1.499 mil para 1.531 mil pessoas.

Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve crescimento no setor de Serviços (19 mil ou 2,1%) e, em menor escala, no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (9 mil ou 3,3%) e na Construção (2 mil ou 1,4%). A Indústria de transformação permaneceu estável.

No mês de julho, o rendimento médio real cresceu tanto para os ocupados (1,7%) quanto para os assalariados (1,5%). Com estes resultados, os valores dos rendimentos médios reais foram estimados em R$ 1.160, para os ocupados, e em R$ 1.271, para os assalariados.

Comportamento em 12 meses

Em relação a agosto de 2012, a taxa de desemprego total reduziu-se ligeiramente, ao passar de 18,8% para os atuais 18,2% da PEA. O decréscimo da taxa de desemprego total deveu-se à relativa estabilidade da taxa de desemprego aberto, de 13,0% para 12,9%, e à redução da de desemprego oculto, que passou de 5,9% para 5,4%. No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em oito mil pessoas, devido ao aumento no contingente de ocupados (26 mil) ter sido superior ao acréscimo da PEA (18 mil pessoas). A taxa de participação diminuiu de 60,2% para os atuais 59,7%.