Em encontro realizado nesta segunda-feira (30), na sede da Secretaria do Turismo (Setur), em Salvador, o modelo de gestão da Feira de São Joaquim foi objeto de discussão, entre representantes do sindicato e associação de feirantes, Setur, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), por meio de técnicos e do presidente do órgão, José Lúcio Lima Machado.

Na ocasião, foram apresentados quatro modelos para a administração do equipamento e também a estrutura de funcionamento, que prevê a criação de um conselho com integrantes dos governos federal, estadual e municipal e da categoria dos feirantes. O formato do modelo prevê ainda a gestão profissional e a criação de uma auditoria.

Entre os modelos propostos estão a de uma administração terceirizada, como já existe nos mercados municipais de São Paulo e Minas Gerais, a gestão por meio do sindicato ou da associação, o realizado pelo Poder Público e o misto, com atuações do governo em conjunto com a iniciativa privada.

Compartilhada

Para o secretário do Turismo, Domingos Leonelli, “qualquer modelo que seja implementado terá inicialmente a gestão compartilhada entre os feirantes, a Prefeitura de Salvador e o Governo do Estado, uma vez que há questões de segurança, saneamento, ordenamento do solo, dentre outros aspectos”.

A superintendente de Serviços Turísticos da Setur, Cassia Magalhães, ressaltou que o curso de qualificação vai beneficiar 3,3 mil pessoas que trabalham diretamente na feira e auxiliar a adaptação dos feirantes ao novo modelo de gestão.

A requalificação da Feira de São Joaquim conta com investimentos de R$ 60 milhões, sendo metade custeada pelo Governo da Bahia e o restante do governo federal, por intermédio do Ministério do Turismo. Os recursos foram captados pela Setur e as obras executadas pela Conder.