A atividade de comércio varejista baiano cresceu 3,0% no mês de setembro, em relação a igual mês do ano passado, segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No varejo nacional a taxa foi positiva em 4,1%, considerando a mesma base de comparação. 

Na análise sazonal, o varejo na Bahia registrou crescimento de 0,8%, inferior à taxa de agosto (2,1%). Os dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O ritmo moderado das vendas no varejo baiano é justificado pelo efeito base e pela greve dos bancários, verificada no final de setembro, que comprometeu a circulação da moeda corrente, uma vez que em igual mês do ano anterior o volume de vendas na Bahia cresceu 11,1%. 

No aspecto positivo, o segmento de móveis e eletrodomésticos foi o principal destaque para a expansão das vendas nesse mês. Negativamente, o setor foi influenciado pela queda dos segmentos de combustíveis e lubrificantes e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, contrariando o cenário nacional que apresentou taxa positiva em ambos. 

Na análise trimestral, o comércio varejista baiano registrou crescimento de 3,6% no terceiro trimestre do ano de 2013 em relação a igual período do ano anterior, se posicionando acima da variação do segundo trimestre do ano (1,1%). 

Comparando as taxas do segundo e do terceiro trimestres do ano de 2013, destaca-se a aceleração registrada para o segmento de combustíveis e lubrificantes, que passou de -15,4%, no segundo trimestre, para -9,6%, no terceiro trimestre, hiper e super, que variou de -2,1% para 4,3%, e móveis e eletrodomésticos, de 10,9% para 13,7%.

Indicador do Volume 

Em setembro de 2013, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a setembro de 2012, revelam que cinco de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente estão livros, jornais, revistas e papelaria; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; móveis e eletrodomésticos; outros artigos de uso pessoal e doméstico; e tecidos, vestuário e calçados.

Registraram taxas negativas os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, combustíveis e lubrificantes e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. Para os subgrupos de super e hipermercados, de móveis e de eletrodomésticos os resultados também foram positivos em 2,2%, 14,8% e 17,6%, respectivamente.