Os membros do Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovaram o Plano Estadual de Cultura, que define as prioridades da política cultural da Bahia nos próximos dez anos. O documento foi colocado em votação durante sessão plenária na última terça-feira (5), na sede do órgão, no Campo Grande, em Salvador. Agora, a Secretaria de Cultura (Secult) terá que encaminhá-lo para votação na Assembleia Legislativa da Bahia. 

O Plano reúne diretrizes, estratégias e ações que envolvem diversas áreas da cultura. Sua elaboração teve como alicerce, as demandas discutidas pela sociedade civil nas quatro conferências estaduais, setoriais e territoriais de cultura, além de ter sido feita uma consulta pública. O texto final do documento será divulgado após a votação na Assembleia Legislativa, porém, algumas emendas foram inseridas por sugestões dos conselheiros. 

Uma das emendas mais importantes é a que obriga o poder público a oferecer assessoria técnica aos conselhos de cultura. A ideia é que essa ação beneficie os agentes culturais de cidades do interior que precisam compreender como as políticas culturais são desenvolvidas. Outra alteração é a que determina a necessidade de se estimular a criação de Câmaras Temáticas de Cultura nos Colegiados de Desenvolvimento Territorial (Codeters), estimulando as discussões das políticas culturais dos territórios de identidade.