Mais de 20 mil pessoas, entre estudantes, professores, artistas, intelectuais e sociedade em geral, conheceram de perto experiências científicas, artísticas, esportivas e culturais desenvolvidas por alunos da rede estadual da Bahia entre quarta e esta sexta-feira (27 29), na Itaipava Arena Fonte Nova. O 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola: ciência, arte, esporte e cultura chega ao fim na noite desta sexta, com o 6º Festival Anual da Canção Estudantil (Face).

Professores e estudantes, especialmente, comemoraram a participação no evento, que mostrou uma proposta inovadora ao reunir projetos estruturantes desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia nas escolas durante o ano letivo.

Quando nós reunimos todos estes projetos, podemos ter ainda mais a dimensão da importância do trabalho que é desenvolvido. Portanto, foi um acerto muito grande realizar este encontro na Itaipava Arena Fonte Nova, que de templo do esporte foi transformada em templo da educação. Acredito que se solidifica como uma política pública, um legado para a rede estadual, afirmou o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, salientando que a secretaria vai aprimorar o encontro para 2014.

Novas experiências

Para os estudantes, o resultado do encontro também foi muito positivo. Essa é a minha primeira vez no evento e em Salvador. Está sendo uma experiência inesquecível, afirmou o estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Professora Maria Olímpia, Luan Santana Lemos, 16 anos. Ele mora no município de Aurelino Leal, no sul da Bahia e participou da Feira Baiana de Matemática.

Para Maiara Nogueira Silva, 16, estudante do 2º ano do ensino médio no Centro Educacional Antônio Honorato, município de Casa Nova, o encontro foi uma oportunidade também para fazer amigos e conhecer a capital. É uma experiência que vai ficar para sempre. A cidade é maravilhosa, conheci muita gente nova, fiz amigos, conversei com pessoas diferentes. A gente aprende muito. Ele foi um dos participantes da 3ª Feira de Ciências da Bahia.

É muito bom conversar com outras pessoas. A gente aprende a falar em público, a ter postura, e tem contato com vários tipos de trabalhos, percebendo como as pessoas são criativas na elaboração dos projetos, enfatizou a estudante do 1º ano do curso técnico em Meio Ambiente, do Centro Territorial de Educação Profissional do Litoral Norte e Agreste Baiano, em Alagoinhas, Jaqueline Silva Acioli da Silva, 15 anos.

Os professores da rede estadual ressaltaram a relevância da iniciativa. Para a professora de química e de ciências do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, Heloísa Campos Souza, a inserção dos projetos na escola e a criação desse espaço para apresentação abrem um leque para os estudantes. É um novo horizonte. A Secretaria da Educação está dando espaço para eles voarem. Agora, só depende deles.

De acordo com professores, os estudantes ficam mais motivados quando saem da sala de aula para desenvolver atividades práticas e o reflexo disso é sentido na escola e na formação do aluno como um todo. Eles chegam ao encontro, se deparam com experiências diferentes e levam isso para o cotidiano escolar. Esse envolvimento acaba interferindo na fala, na leitura, na escrita, e ainda fomenta a participação de outros estudantes. A avaliação é da professora de química do Colégio Estadual Luis Navarro de Brito, Piraí do Norte, Arleide Ribeiro Nascimento.