Literatura, reflexões sobre o teatro e muita música estão na pauta do Soterópolis desta semana. A revista de arte e cultura da TVE Bahia aproveitou a Bienal do Livro, realizada em Salvador, para discutir sobre a profissão de biógrafo. Na reportagem, Mário Magalhães, autor do livro ‘Marighella – O Homem que Incendiou o Mundo’, fala das dificuldades de se manter um trabalho de pesquisa e mostra, ao mesmo tempo, a importância dos registros biográficos para a história do país. 

Josélia Aguiar, escritora da biografia de Jorge Amado, ainda não lançada, fala da relevância da vida privada para entender as personalidades brasileiras. Os dois comentam, também, o caso das biografias não autorizadas, que foi parar no Supremo Tribunal Federal.

O programa vai ao ar no canal 2, tevê aberta, nesta quinta-feira (28), às 21h, e tem horários alternativos domingo (1º), às 16h30, e terça-feira (3), às 22h30. A programação da TVE Bahia pode ser conferida também através do portal do Irdeb.

No quadro Perfil, o rapper baiano MC Daganja mostra o que vem sendo produzido e porque ele é considerado um dos músicos do estilo mais conhecidos da atualidade. O estilo musical do artista se aproxima do reggae e o canto é o do rap. Ainda na música, a banda Cabeça de Nós Todos, formado pelos compositores e músicos Mikael Mutti, Leonardo Reis, Emerson Taquari, Sérgio Rocha, Deco Simões e Aila Menezes, mostrará seu trabalho. O grupo esteve em estúdio fazendo experimentações e criando novas sonoridades a partir da música baiana.

Nesta edição do Soterópolis, a Universidade Livre do Teatro Vila Velha, projeto idealizado pelo diretor Marcio Meirelles, é tema de uma matéria. A proposta do grupo se conecta com as ideias do artista visual e ativista político-cultural alemão Joseph Beuys (1921-1986), além do trabalho de Zé Celso Martinez no Teatro Oficina e outros artistas e coletivos que pensam a arte como ferramenta política de transformação.

Outra pauta do programa fala de os cineclubes como ferramenta para formação de cinéfilos e cineastas. A reflexão é sobre a democratização do cinema através da exibição pública de filmes. Ainda falando sobre a Sétima Arte, há uma análise das produções do cinema contemporâneo alemão. Entre os novos nomes, aparece o do diretor George Mass, teve o longa metragem "Duas Vidas" escolhido para representar a Alemanha no Oscar.