Os participantes da 26ª Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2013) podem adquirir conhecimento sobre a produção do sisal no estande montado pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri). Os técnicos da empresa estão à disposição para orientar e repassar informações sobre a cultura, no espaço aberto para visitação até este domingo (8), no Parque de Exposições de Salvador.

“Tudo foi organizado pensando no público que visita diariamente os espaços montados, não só para divulgar os programas e ações da empresa, mas, também, para viabilizar a troca de experiências e informações entre os técnicos das diversas cadeias, explica o presidente da EBDA, Elionaldo de Faro Teles, sobre a importância da participação da empresa, com as cadeias produtivas na exposição.

O estande recebe, diariamente, a visita de agricultores familiares, estudantes universitários, crianças e curiosos para conhecer tudo sobre o sisal e seu aproveitamento. Base da economia da região sisaleira, composta por 20 municípios, a exemplo de Conceição do Coité, Valente, Retirolândia, Santa Luz e São Domingos, o sisal é também de grande importância para a economia do estado. As suas fibras podem ser utilizadas no processo industrial e na confecção de produtos artesanais, como tapetes e bolsas, que também estão em exposição no espaço.

De acordo com o chefe do escritório da EBDA em Conceição do Coité, Antônio Aguinaldo de Araújo, o plantio das variedades Híbrido 11.648 e Agave Sisalana, recomendadas pela EBDA, são explicados para agricultores familiares que já cultivam o sisal, como também para pessoas que nunca tiveram contato com a cultura. É muito gratificante poder contribuir para o enriquecimento intelectual dos participantes, transmitindo conhecimento técnico de forma didática e explicativa, afirmou Araújo, um dos responsáveis pelo atendimento no estande.

Classificação de produtos de origem vegetal

Outro profissional em atendimento na cadeia do sisal é o classificador vegetal Vilmário Oliveira Lima, também lotado em Conceição do Coité. O técnico explica que a classificação do sisal é feita de forma visual, na identificação de deformidades presentes nas fibras, como manchas que podem comprometer a qualidade das fibras, que são destinadas à exportação. Já o sisal inferior, conhecido como refugo, por apresentarem uma coloração escura e baixa resistência das fibras, servem para a fabricação de peças artesanais como cestos, tapetes e outros.