Investimentos de aproximadamente R$ 1,24 bilhão em novas obras de mobilidade urbana para Salvador foram anunciados nesta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado. A implantação dos Corredores Transversais, compostos por duplicação e construção de vias, será licitada por intermédio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com aviso publicado na edição deste sábado (28) do Diário Oficial do Estado.

O Corredor Transversal 1, com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, começa na Orla Atlântica de Salvador, passa pela Avenida Pinto de Aguiar, que está sendo ampliada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), faz ligação com a Avenida Gal Costa, via túnel, e se estende até os bairros de Capelinha e Pirajá para desembocar no Lobato, na Avenida Suburbana.

Já o Corredor Transversal 2 começa na BR-324, no bairro de Águas Claras, a partir da Via Regional e Vale do Rio Jaguaribe (futura Avenida 29 de Março), passando pelo Bairro da Paz, na Avenida Paralela, e se estendendo até a Orla, via Avenida Orlando Gomes – que também será ampliada -, totalizando 12 quilômetros e beneficiando principalmente a população do bairro de Cajazeiras.

Ordem de serviço 

O prazo para a execução dos corredores estruturantes é de 36 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço, prevista para ocorrer ainda ano primeiro trimestre de 2014. O secretário da Casa Civil e coordenador das intervenções, Rui Costa, explicou que essas obras fazem parte do pacote de obras de mobilidade que o governo traçou para Salvador e são complementares ao metrô.

“O conjunto de intervenções foi pensado para beneficiar toda a cidade, retirando gargalos e construindo percursos mais simples e mais rápidos. Os corredores são um novo marco no transporte urbano da cidade. Vão possibilitar também que novos edifícios comerciais sejam instalados no chamado miolo da cidade, onde mora a maior parte da população”, explicou o secretário.

Ciclovias 

De acordo ainda com Rui Costa, os corredores transversais são as primeiras ligações diretas e de alta capacidade entre zonas da cidade que sempre viveram separadas entre si – a suburbana, o miolo e a orla. Por exemplo, quem mora no Lobato ou na Plataforma, chegará ao metrô em menos de cinco minutos e ao Parque de Pituaçu em menos de 30.

Eles terão pista dupla, com três faixas por sentido, sendo exclusiva para o transporte de massa, com progressão para operação do tipo BRT. Estão inclusas ainda a construção de ciclovias, túneis, viadutos, contenções, sinalização, urbanização e obras complementares.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, as novas intervenções serão realizadas de forma integrada. Os projetos foram pensados e construídos para que linhas 1 e 2 do metrô, ciclofaixas e corredores exclusivos de ônibus sejam integrados.

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