Proteger importantes edificações construídas do Século XVIII ao XX, apoiar serviços de limpeza, fazer segurança patrimonial, montar salas de imprensa para atendimento a jornalistas durante o Carnaval. Essas são algumas das ações que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) desenvolve durante o Carnaval da Cultura realizado pelo Governo do Estado em Salvador, via Secretaria de Cultura (Secult).

Fundado na década de 1960, o Ipac é um autarquia da Secult e referência no Brasil na política pública de proteção aos bens culturais. De 2007 a 2011, o Ipac promoveu shows nos largos do Pelourinho com o Carnaval do Pelô, patrocinado pelo governo estadual através da Secult. A partir de 2012, o Carnaval da Secult passa a ser realizado pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) com os programas Ouro Negro, Outros Carnavais, Pipoca e o Carnaval do Pelourinho.

Durante a folia deste ano equipes do Ipac estarão realizando a limpeza e segurança patrimonial da Praça das Artes. Administrada pelo Ipac ela está localizada na parte superior do estacionamento MasterPark, concessionário do Estado.

O local é o primeiro estacionamento da Baixa dos Sapateiros, para quem trafega no sentido Aquidabã-Barroquinha, com 240 vagas e acesso à Rua Gregório de Mattos, mesma onde está a sede do bloco Olodum e próximo ao Largo do Pelourinho.

Proteção

O Ipac está providenciando a proteção, com tapumes, de prédios de importância histórica e arquitetônica, administrados pela Secult. O Palácio da Aclamação e Teatro Castro Alves, no Campo Grande, o Palacete das Artes, na Graça, e o Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória, são algumas das edificações. O Centro Cultural de Lauro de Freitas e Cine Teatro Plataforma são outros prédios que também serão protegidos.

Maragojipe

O Carnaval de Maragojipe recebe apoio financeiro da Secult, via Ipac, em convênio com a prefeitura local, integrando o programa Outros Carnavais. Com mais de 100 anos de existência, a festa realizada na cidade de Maragojipe, no Recôncavo, guarda tradições ibéricas e afro-indígenas, com máscaras e fantasias européias e influências de matrizes africanas.

Em 2009 a festa passou a ser Patrimônio Imaterial da Bahia, via decreto do governador Jaques Wagner, embasado nas pesquisas e dossiê produzidos pelo Ipac. Através do CCPI e Ipac a Secult está montando ainda uma Sala de Imprensa na casa nº12 do Largo do Pelourinho, para apoio logístico e recepção bilíngue para repórteres, fotógrafos, equipes de emissoras de rádio e TV nacionais e internacionais.