Ao som da banda Os Mascarados, Baby do Brasil, Pedro Baby e do DJ Roger’n Roll, a Bahia vai conhecer, nesta quinta-feira (13) a partir das 21h, no Clube Fantoches, no Largo Dois de Julho, em Salvador, os escolhidos no 1º Concurso Baiano de Marchinhas Prêmio Moraes Moreira. Promovido pelo bloco Os Mascarados, com apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, e da Rede Bahia, o concurso vai premiar os candidatos nas categorias ‘Livre’ e ‘Estudantil’.

Entre os finalistas, estão os alunos do 3º ano do ensino médio no Colégio Estadual Professora Maria Anita, no bairro Praia Grande, em Salvador, Jackson Araújo e Oséias Alves, e a professora aposentada da Escola Estadual Celita França da Silva, em Feira de Santana, Gleide Gavim.

Os três primeiros colocados na categoria ‘Livre’ serão premiados com R$ 3,5 mil, 2,5 mil e 1,5 mil, respectivamente. Já na categoria ‘Estudantil’, a premiação é única, no valor de R$ 2 mil. A banca julgadora será formada por Armandinho Macedo, Maestro Fred Dantas, Osmar Martins, Ana Rosa Ramos, Márcia Rios e Ronaldo Jacobina.

O concurso resultou do projeto de Júlia Salgado e Raína Biriba, realizado para a conclusão do curso de Produção Cultural, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Dia da Consciência Negra

Na categoria ‘Estudantil’, a rede estadual de educação será representada pela marchinha ‘Negro’. “Eu e Oséias fizemos a marchinha durante um projeto do Dia da Consciência Negra na escola, e resolvemos inscrever no concurso. A música fala da história do povo negro. Quando soube que estava entre os finalistas, fiquei muito feliz porque a minha música pode ser cantada por grandes nomes da música brasileira”, disse Jackson, que compõe desde os 15 anos.

Aposentada das atividades pedagógicas desde novembro de 2013, Gleide Gavim, que ensinou artes, ciências e língua portuguesa, na Escola Estadual Celita França da Silva, não deixou a arte de lado. “Eu tinha outras marchinhas, pois pretendo implantar um projeto de marchinhas em Feira de Santana, mas escolhi participar com ‘Cantando História’, na qual faço homenagem a Marlene, cantora do rádio que fez história cantando marchinhas”, conta Gleide, que se inscreveu na categoria ‘Livre’.

Incentivo à criação artística

O incentivo à produção artística nos colégios da rede estadual de educação já se constitui uma prática da Secretaria da Educação. Para dinamizar a escola e promover o protagonismo juvenil, é desenvolvida uma série de projetos de cunho científico, esportivo, artístico e cultural.

“O concurso é um reforço aos projetos que a secretaria já desenvolve, com a juventude estudantil, em distintas linguagens artísticas. É um estímulo para que a atividade artística faça parte da vida das pessoas”, diz a coordenadora de Projetos Intersetoriais da Secretaria da Educação, Nide Nobre.

Segundo ela, “no concurso, contemplamos a marchinha, um gênero específico de música, dentro das produções artísticas da nossa rede, além de dar voz aos professores e coordenadores que, nas atividades desenvolvidas pelas unidades escolares, atuam como mediadores”.