Enquanto os alunos da rede estadual de ensino estão de férias – até o dia 10 de março – 200 colégios da capital e do interior aproveitam o período para realizar reformas e modernizar a estrutura. Salas, banheiros, laboratórios e área de convivência recebem novo revestimento e pintura, além da recuperação do que estava degradado.

No colégio Governador Roberto Santos, no bairro do Cabula, em Salvador, duas salas que não eram utilizadas estão sendo transformadas em vestiários. A unidade também vai ganhar rampas de acesso para cadeirantes. O diretor Adson Moradillo diz que a escola tem 32 anos e não foi pensada para esse público.

Existe demanda de vagas por alunos que têm dificuldade de locomoção, mas quando chegam aqui, desistem por causa da dificuldade de subir e desce escadas. Agora, eles vão poder circular pela escola, além de ganhar banheiros adaptados em todos os ambientes.

A reforma das escolas pode ser feita todos os anos e geralmente acontece no período de férias, com objetivo de sanar problemas para o retorno das aulas. Só em 2013 foram investidos R$ 36 milhões nessas intervenções, que ajudam também a melhorar o desempenho escolar.

Uma escola reformada e em boas condições melhora a autoestima dos estudantes, professores e funcionários. Para requerer os recursos, os diretores precisam fazer a solicitação. Um engenheiro é enviado para avaliar a situação e determinar que tipo de reforma deve ser feita, explica o superintendente de Rede Escolar da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Paulo Roberto.