Municípios do semiárido baiano recebem caminhões-pipa e caminhões-caçamba

Foram entregues nesta terça-feira (25) a prefeitos de 87 municípios do semiárido baiano 70 caminhões-pipa e 49 caminhões-caçamba. A solenidade aconteceu no pátio da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), em Simões Filho, e contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, e do secretário da Casa Civil, Rui Costa.

Os caminhões vão beneficiar quase 540 mil moradores da área rural do estado, com a construção de estradas vicinais, abastecimento de água e escoamento da produção agrícola. O investimento totaliza R$ 31,7 milhões.

“Essas máquinas vão trabalhar na zona rural, fazendo obras, aguadas, barragens subterrâneas, vários espaços para reservar água, garantindo segurança hídrica para a população e proporcionando um semiárido mais produtivo e com qualidade de vida para o agricultor”, disse Rui Costa.

Para o prefeito de Ribeirão do Largo, Valdomiro Brito, os caminhões vão promover a redução dos custos dos municípios. “Hoje, pagamos aluguel do carro-pipa na nossa cidade, e agora este dinheiro já vai sobrar para investirmos em outras áreas que estejam mais necessitadas”.

A prefeita de São José do Jacuípe, Maria Verúzia Matos, afirmou também que pretende ampliar as ações na cidade com os novos equipamentos. “Já estávamos fazendo obras e trazendo água com recursos próprios. Agora, com os caminhões, vai ficar melhor para o município”.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, a Bahia já recebeu 1.276 equipamentos pelo PAC 2. “A Bahia já possui 397 municípios beneficiados pelo programa, sendo 293 na área da Sudene, em situação de emergência, ou no semiárido, que recebem cinco equipamentos, e os outros recebem três”.

“Dois terços do estado ficam no semiárido, com cinco milhões de habitantes na zona rural. Então, em alguns lugares, não há água encanada em todas as casas. Para abastecer, é preciso de carro-pipa, que leva a água para as cisternas”, explicou Otto Alencar.