Representantes de seis municípios baianos que aderiram ao programa Crack: É Possível Vencer, do governo federal, em parceria com o governo estadual e prefeituras, participaram nesta terça-feira (11) de reunião para avaliação de cumprimento das metas. A reunião foi realizada no auditório da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Segundo a superintendente de prevenção e acolhimento a usuários de substâncias psicoativas da SJCDH, Denise Tourinho, a reunião tem como principal objetivo sensibilizar os gestores para o cumprimento das ações que envolvem o programa. Entre essas ações, ela destaca a construção de unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Referência Especializado para Atendimento da População em Situação de Rua (Centro POP).

“O papel do Estado é fazer o monitoramento das ações e apoiar os municípios no que for necessário, para que as prefeituras consigam atingir suas metas. O governo também capacita os policiais militares e outros servidores para lidar com os usuários de crack, além de garantir a segurança à população por meio de videomonitoramento e combate ao tráfico”, explica Denise.

O programa atende municípios com mais de 200 mil habitantes. Na Bahia, Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Itabuna, Vitória da Conquista e Juazeiro aderiram à iniciativa.

Investimento 

O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, informa que o governo federal disponibilizou investimento de R$ 4 bilhões para o Brasil todo. “O dinheiro é aplicado em ações de políticas públicas integradas e em diversos setores, como saúde, educação, assistência social e segurança pública. A responsabilidade também será compartilhada com estados e municípios, que terão de oferecer apoio”.

Na área de segurança pública, as polícias federal e estadual vão trabalhar juntas em ações integradas de inteligência para identificar e prender traficantes. Para garantir espaços urbanos seguros, o policiamento ostensivo vai contar com centrais de videomonitoramento, conectadas a bases móveis e câmeras fixas espalhadas pelas cidades.