Caruso Costa, da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), e Eduardo Ribeiro, da Frente Estadual Drogas e Direitos Humanos, assumem neste ano, respectivamente, a presidência e vice-presidência do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve). A nova mesa diretora do órgão foi eleita na tarde desta segunda-feira (17), em pleito realizado no Espaço Crescer, da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Os conselheiros tomam posse nesta terça-feira (18), às 11h, no Salão de Atos da Governadoria, CAB, juntamente com a secretária-executiva do Cejuve, Elis Marina, da Secretaria Estadual de Relações Institucionais (Serin), e os demais integrantes para o biênio 2014/15.

A solenidade contará com a participação do governador Jaques Wagner e do secretário Cícero Monteiro, da pasta de Relações Institucionais, na qual o conselho está vinculado. No próximo ano, a partir de nova eleição, a sociedade civil ocupará a presidência do órgão e o poder público, a vice-presidência.

Em seu primeiro discurso como presidente do Cejuve, Caruso Costa destacou a necessidade de intervenções para prevenir e reduzir a violência contra juventude negra e se comprometeu em continuar ampliando esse debate. Vamos trabalhar juntos para reverter esse quadro e transformar a Bahia num estado melhor para nossa juventude.

O representante da sociedade civil escolhido para vice-presidência, Eduardo Ribeiro, disse que foi inaugurada uma etapa importante de consolidação do Conselho enquanto instrumento de luta da juventude baiana e não apenas espaço de encontros e reuniões.

Avaliação

Com o objetivo de subsidiar os conselheiros no planejamento da próxima gestão, os ex-presidente e vice-presidente do Cejuve, Michelle Vieira e Juremar Oliveira, apresentaram um balanço de ações do órgão consultivo. A política de juventude é nova, mas o Conselho na Bahia tem sido exemplo para outros estados, afirmou Michelle Vieira.

Entre as principais realizações do Conselho, em parceria com a coordenação de Políticas de Juventude da Serin, estão a 2ª Conferência Estadual de Juventude, o Seminário de Avaliação do Programa Trilha, a 6ª Bienal de Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o 3º Encontro Baiano de Conselhos e Gestores de Políticas Públicas de Juventude. Também participou do processo de elaboração do Plano Estadual de Juventude e do Estatuto da Juventude.

Para Juremar Oliveira, o Cejuve ampliou a pauta da juventude na sociedade, incluindo os jovens rurais, negros, quilombolas, mulheres e indígenas. A atuação do Conselho foi decisiva para o empoderamento das organizações juvenis e o sucesso de alguns programas estaduais, a exemplo do Trilha, que é voltado para qualificação profissional.

Estrutura

Formado por 40 representantes da sociedade civil e 20 do poder público, o Conselho Estadual de Juventude é um espaço de interlocução do governo baiano com os jovens. Sua criação, em 2008, atende uma demanda dos participantes da 1ª Conferência Estadual de Juventude da Bahia.

Entre as atribuições do Conselho estão a apresentação de propostas de políticas públicas e outras iniciativas que visem assegurar e ampliar os direitos dos jovens, e a promoção de estudos, debates e pesquisas sobre a realidade desse público. É responsável ainda por propor estratégias de acompanhamento e avaliação da política estadual de juventude.