Espalhados em 62 pontos da cidade (entre porto, aeroporto, rodoviária, hotéis, ferry-boat e locais estratégicos nos circuitos), mais de 300 profissionais guias e monitores prestaram 160 mil atendimento, até terça-feira (4), aos turistas em até oito idiomas: português, inglês, espanhol, alemão, mandarim, russo, francês e italiano, além da linguagem Libras.

Do total de atendimentos, 46% dos turistas são oriundos do interior baiano; 41%  vêm de outros estados; e 13% são turistas estrangeiros. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e o Distrito Federal representaram 27,7% dos turistas brasileiros atendidos. Entre os estrangeiros, destaque para os argentinos, norte-americanos, espanhóis, israelenses, franceses, chilenos, italianos e alemães.

Para o secretário Pedro Galvão, a operação é o principal teste do receptivo turístico para a Copa do Mundo e para os festejos de São João, que ocorrerão em junho.  Esse será o diferencial da Bahia em relação às outras sedes do Mundial de Futebol da Fifa, garante.

Baiana filha de chineses, Lao Shao Lin, atuou no projeto pela primeira vez em 2014 e realizou alguns atendimentos em mandarim. Eles ficaram bastante a vontade, pois muitos ainda não falam o inglês; e serem recebidos no idioma nativo é considerado uma bênção por eles, afirmou. 

Disque Bahia Turismo registrou mil ligações

O call Center de informações turísticas do Estado (Disque Bahia Turismo 71 3103-3103) recebeu mil ligações neste Carnaval. A maioria dos telefonemas era de solicitações sobre a programação e horários dos desfiles de blocos e abertura de camarotes.

Folia movimenta R$ 1 bilhão na capital

Visitantes brasileiros, estrangeiros e baianos de outras cidades deixaram R$ 1 bilhão em Salvador, durante o Carnaval. Até esta quarta-feira de cinzas (5), 550 mil turistas passarão pela cidade, segundo estimativa da Secretaria do Turismo do Estado. Somente no aeroporto passaram 400 mil pessoas durante os seis dias de folia. Já os cruzeiros marítimos trouxeram 15 mil visitantes no período.

Ocupação hoteleira 

Com uma taxa de 91%, a ocupação hoteleira nos circuitos do carnaval na capital baiana foi maior, em números percentuais, que a medida no Rio de Janeiro (87%). A maior média alcançada em Salvador foi a do bairro de Ondina, no Circuito Dodô, com 99% dos leitos ocupados. No Pelourinho, onde o Carnaval é considerado menos comercial, a taxa é de 80%.