A Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo IBGE aponta que a produção industrial baiana (de transformação e extrativa mineral) apresentou, em janeiro de 2014, aumento de 2,5%, na comparação com o mês de dezembro de 2013, na série com ajuste sazonal. Na comparação com janeiro de 2013, houve recuo de 0,2%. Já o indicador acumulado em 12 meses ficou em 3,1%.

As informações foram analisadas pelos técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

No mês de janeiro, na comparação com dezembro de 2013, o incremento foi atribuído, principalmente, ao crescimento dos segmentos de refino de petróleo e produção de álcool (7,2%) e metalurgia básica (4,9%). O estado acompanhou o ritmo nacional de crescimento (2,9%) na passagem de dezembro para janeiro.

O mesmo se verificou com outros nove estados, do total de 14 pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Minas Gerais (7,0%), Ceará (5,4%), São Paulo (3,5%) e Região Nordeste (3,4%). Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2,6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas.

Já no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2012, cinco segmentos da indústria de transformação – que recuou 0,5% – registraram resultados negativos: alimentos e bebidas (-14,3%), em razão da menor produção de farinhas e “pellets” da extração de óleo de soja e cervejas e chope; veículos automotores (-66,4%), celulose, papel e produtos de papel (-8,8%), metalurgia básica (-11,4%) e borracha e plástico (-15,1%).

Pressões positivas

Vale ressaltar as pressões positivas apresentadas pelos segmentos químico (8,4%), pela maior produção de soda cáustica e ureia, e de refino de petróleo e produção de álcool (12,3%), em razão do aumento no processamento de óleo diesel e outros óleos combustíveis e naftas para petroquímica.

Nacionalmente, o recuo, nesta base de comparação, foi de 2,4% e a Bahia apresentou a menor queda entre os estados com taxas negativas.

No acumulado em 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana assinalou crescimento de 3,1%. Dos oito segmentos da indústria de transformação, seis apresentaram acréscimo no período, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool (13,1%), produtos químicos (0,3%) e metalurgia básica (19,6%).

Por outro lado, as influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-9,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-1,7%).