As atividades dos projetos Gestar na Escola e Ciência na Escola para o ano letivo de 2014 foram iniciadas oficialmente nesta segunda-feira (24) pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, em Salvador, o evento foi transmitido para as telessalas das Diretorias Regionais de Educação (Direc) em todo o estado.

Articulados à proposta pedagógica das escolas da rede estadual de ensino, os projetos fomentam o protagonismo do estudante, por meio de experiências de aprendizagem. O secretário estadual, Osvaldo Barreto, parabenizou os professores pelo sucesso dos projetos.

“O Gestar e o Ciência na Escola são experiências pedagógicas que se fortalecem e dão certo porque são coordenadas por professores da nossa rede. Docentes que trabalham em conjunto com a secretaria para a construção de uma escola pública de qualidade, que garanta ao estudante o direito de aprender”, disse o secretário.

Interesse de aprender

Para a coordenadora Daday Sales, “o maior objetivo do Gestar é contribuir para o projeto de vida dos estudantes”. Utilizando material didático complementar, os dois projetos estimulam experiências que vão além do conhecimento teórico.

“O livro traz muitas atividades dinâmicas, que despertam o interesse de aprender. Hoje eu tenho mais curiosidade”, disse o estudante da 8ª série do Colégio Estadual São Daniel Comboni, no bairro de Sussuarana, Mayke Silva Santos, 14 anos.

Além de estudantes, professores e gestores, participou do evento o ex-governador Roberto Santos, que preside a Academia de Ciências da Bahia e é patrono do projeto Ciência na Escola. “Na academia, nos aproximamos do Ciência na Escola e estabelecemos uma conexão com os nossos trabalhos, que são feitos por pesquisadores, porque compreendemos que o aprendizado científico começa na escola básica”.

Ao final do evento, o secretário Osvaldo Barreto e o ex-governador visitaram a exposição de projetos e obras feitas por estudantes nos contextos escolares e a unidade Móvel Educativa da Coelba, parceira do projeto Ciência na Escola.

Educação Científica

Durante as atividades do Ciência na Escola, em 2013, quando cursava o 2º ano do ensino médio, no Colégio Estadual Wilson Lins, no município de Valente, Gustavo Santos Araújo, 16 anos, desenvolveu, juntamente com o seu professor, um bloco estrutural a partir da fibra residual de sisal.

A experiência serviu para dar uma destinação à fibra, que era descartada, criando um problema para a cidade, e também gerou um produto mais barato e resistente que os blocos tradicionais. “Poder realizar projetos me faz bem. Você sempre aprende mais quando consegue transformar o conhecimento teórico em prática”, afirmou o estudante.