“A atuação das entidades financeiras oficiais, a exemplo do Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil e Caixa Econômica Federal é importante e fundamental para dar sustentabilidade e impulsionar a agricultura familiar”. A afirmação é do secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, ao participar do Fórum Banco do Brasil da Agricultura Familiar, na manhã desta quinta-feira (13), na sede da superintendência estadual do BB, em Salvador.

O secretário lembrou que a Bahia possui o maior contingente de agricultores familiares do País, representado 15% deste segmento do Brasil.

Além da apresentação dos resultados dos programas financiados pelo banco, direcionados aos agricultores familiares, o Fórum discutiu alternativas para o homem do campo, como a política de habitação rural e assistência técnica.
“O envolvimento dos agentes financeiros, entidades de classe e poder público na discussão de políticas voltadas para a agricultura familiar é uma ação de extrema importância, para oferecer aos 665 mil famílias rurais da Bahia a possibilidade de acesso às novas tecnologias”, ressaltou o secretário da Agricultura.

Ampliar alcance

Essa é a terceira edição do Fórum que, em anos anteriores, aconteceu em Porto Alegre e Brasília. “É um momento de discutir com as principais lideranças envolvidas na agropecuária, notadamente na agricultura familiar, caminhos para ampliar o alcance de atendimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e inserção de maior número de produtores, com objetivo de dar sustentabilidade ao segmento”, destacou o gerente de Desenvolvimento Regional Sustentável do BB, Romeu Schiavon.

O superintendente estadual do BB, Luiz Prodeus, chamou a atenção para o papel do segmento familiar rural para a economia do País, na geração de emprego e renda. Ele ressaltou a importância da realização do Fórum, justamente no Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014.

A data foi instituída com a finalidade de reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais, identificando lacunas e oportunidades para promover mudanças rumo ao desenvolvimento mais equitativo e equilibrado.