Os resultados dos estudos e pesquisas para a identidade visual da 3ª Bienal da Bahia, que tem como temática a indagação ‘É tudo Nordeste?’, serão apresentados ao público nesta sexta-feira (4), a partir das 17h30, no casarão do Museu de Arte Moderna (MAM), Solar do Unhão, localizado na Avenida Contorno, em Salvador.

No mesmo local e horário se apresentará a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), tendo no repertório composições do alemão Richard Strauss (1864-1949). O acesso é gratuito, mas a lotação é de até 300 pessoas, que devem chegar cedo para obter o ticket de entrada, por ordem de chegada.

A identidade visual da 3ª Bienal foi criada pelo artista baiano Juraci Dórea, que tem como fonte de inspiração frequente o sertão nordestino e a cultura popular. Ele nasceu e foi criado em Feira de Santana, é formado em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uesf).

A programação da 3ª Bienal da Bahia terá 100 dias de ações, no período de 29 de maio e 7 de setembr deste ano, em Salvador e em mais 10 municípios baianos. Mais detalhes estão disponíveis na internet. Neste último, estão as publicações da 3ª Bienal.

Artista – Desde a década de 1960 Juraci atua como pintor, roteirista e poeta. Segundo ele, foi surpreendido pelo convite para criar a identidade visual da Bienal. “Optei por fazer um caderno com sugestões e desenhos com a mente livre. Foi um processo artesanal e gostei do resultado final, da síntese. Para mim é um privilégio”.

O artista já participou das Bienais de São Paulo (1987), Veneza (Itália, 1988), e Havana (Cuba, 1989) e realizou exposições em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Curitiba, Recife, Belém e Salvador, e no exterior em Tóquio, Atami e Quioto, no Japão, e Paris, na França