O Museu Geológico da Bahia, mantido pelo Governo da Bahia por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, vai ser reaberto nesta terça-feira (29) ao público com duas novas salas – uma dedicada aos meteoritos e outra que vai contar sobre a criação do Universo e a formação do Sistema Solar.

As novas exposições resultam do ‘Projeto GeoLogar: Ciências da Terra para a Sociedade’, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). A cerimônia de reabertura acontece às 19h, com a presença do titular da Sicm, James Correia, e da reitora da Ufba, Dora Leal.

“São exposições lúdicas e interativas, oferecendo informações para que o público capte a ciência de forma fácil, aliando tecnologia da informação e recursos audiovisuais. Para entender a formação do Universo, por exemplo, o visitante poderá ouvir uma simulação da Big Bang – a explosão ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos que deu origem à expansão do cosmo”, explica o coordenador do Museu Geológico da Bahia, Heli Sampaio.

Na Sala Meteoritos, os visitantes irão conhecer em telas com sensores touch-screen informações referentes aos 59 meteoritos oficiais e às sete crateras de impacto em território brasileiro – inclusive uma réplica do maior meteorito brasileiro, o ‘Bendegó’, encontrado no sertão baiano em 1784 -, a partir do banco de dados do Meteoritical Bulletin, produzido pela Sociedade dos Meteoritos, organização fundada em 1933, nos EUA, para estudo de meteoritos, impactitos e brechas polimíticas.

Sistema solar e geologia

Inaugurado em 4 de março de 1975, o Museu Geológico está instalado, desde 1982, num palacete no bairro da Vitória, em Salvador. A exposição do museu abrange desde o sistema solar até a geologia da Bahia. São mais de 20 mil peças catalogadas, das quais duas mil expostas em 15 salas temáticas – ‘Meteoritos’, ‘Sistema Solar’, ‘Minerais’, ‘Rochas’, ‘Recursos Minerais’, ‘Minerais e Rochas Industriais’, ‘Garimpo’, ‘Minerais Radioativos’, ‘Artesanato Mineral’, ‘Energia dos Cristais’, ‘Rochas Ornamentais’, ‘Gemas, Petróleo e Gás’, ‘Otto Billian’ e ‘Fósseis’.

O museu está aberto à visitação pública com acesso gratuito. Semanalmente a instituição recebe visitas em grupos de estudantes de escolas públicas e particulares por meio do programa ‘Museu Escola Comunidade’. O museu dispõe de auditório com capacidade para 300 pessoas, onde funciona o Cinema do Museu, com sessões diárias a partir das 13h, e um café ao ar livre, à sombra de uma centenária mangueira.