Um arsenal composto de pistolas, revólveres, escopeta, rifle, espingardas e munições de calibres variados, foi apreendido por policiais civis, durante operação, em Juazeiro, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e venda ilegal de armas na região. Cento e quarenta policiais cumpriram 30 mandados judiciais de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária. Também fizeram quatro prisões em flagrante por posse ilegal de arma.

A Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) apoiou a operação policial – deflagrada na quinta-feira (10) -, que foi comandada pelo delegado Fábio Antônio Cândido Araújo Conceição, coordenador da 17ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/), de Juazeiro, nos bairros Alto da Aliança, Tabuleiro e São Geraldo, entre outras localidades. Também foram apreendidos 50 gramas de cocaína, uma prensa utilizada pelos traficantes e vários celulares.

As investigações em torno da venda ilegal de armas, principalmente para traficantes, foram iniciadas há mais de um ano, de acordo com o delegado, que durante a operação teve ainda o apoio de equipes dos Departamentos de Polícia do Interior (Depin) e de Narcóticos (Denarc), e das 1ª, 16ª, 18ª e 19ª Coorpins. Entre os 15 presos estão José Wilson da Silva, líder do tráfico no Alto da Aliança, e José Elder da Silva, considerado o maior vendedor de armas ilegais da região.

Também foram presos Marcos Alves dos Santos, Jânio Marcos da Silva, Natália Tatiane Freire dos Santos, Carlos André Ferreira dos Santos, Marcelo José Barroso Alves, Edinalva Souza Matos, Cleidson Medrado de Lima, Jailton Barbosa da Cunha, Geniclei da Silva Maia, Raimundo Carvalho Souza, Elisângela Clara da Silva, Tiago Bezerra e Rogério Rodrigues. Todos já estão custodiados no Complexo Penitenciário de Juazeiro.

As 12 armas apreendidas – duas pistolas 380, dois revólveres, calibre 38, uma escopeta de repetição, um rifle, uma pistola de dois canos e cinco espingardas de diversos calibres -, além das munições, cocaína, prensa e os celulares foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).