Governador participa das comemorações do Centenário de Irmã Dulce no Congresso

O governador Jaques Wagner participou de sessão solene no Congresso Nacional, nesta terça-feira (27), em comemoração ao centenário de nascimento de Irmã Dulce. Para o governador, a melhor forma de homenageá-la é dar continuidade ao seu trabalho ao lado da superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Pontes, demonstrando a eterna gratidão do povo da Bahia e do Brasil pelos serviços prestados por ela e por seu exemplo de vida e dedicação aos pobres e aos mais necessitados.

Em 2014, Jaques Wagner instituiu o Dia Estadual em Memória à Bem Aventurada Dulce dos Pobres, comemorado em 13 de agosto. A partir de junho, a instituição também passa a receber, da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), por meio da intermediação do Estado, isenção estimada em R$ 3,5 milhões, correspondente aos serviços de esgotamento sanitário por um período de cinco anos.

As ações em homenagem à beata incluem ainda a requalificação do Memorial Irmã Dulce, anexo ao Hospital Santo Antônio, um mutirão de atendimento voluntário na unidade de saúde, e o início da construção da nova Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue.

O Governo do Estado investiu, nos últimos sete anos, cerca de R$ 30 milhões em apoio à Osid. Os recursos foram destinados à modernização e ampliação das obras, com construção de consultórios, leitos e aquisição de aparelhos para tratamento do câncer. O Governo do Estado ainda intermediou com o Sesi (Serviço Social da Indústria) a doação do Campo dos Sonhos, onde está sendo construída a unidade de quimioterapia e radioterapia do hospital.

A Praça Irmã Dulce, localizada no antigo Largo de Roma, na Cidade Baixa, também recebeu investimentos para implantação de nova pavimentação, paisagismo, iluminação, parque infantil, equipamentos de ginástica, mobiliário urbano e cercamento.

Irmã Dulce foi homenageada no Congresso pela trajetória de vida dedicada à ajuda ao próximo e à vida religiosa. O pedido de realização da sessão é do senador José Sarney (PMDB-AP), que, quando presidente da República, em 1988, chegou a indicar a freira para a disputa do Prêmio Nobel da Paz.